esponsável pela defesa do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Edson Ribeiro afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que seu cliente não deverá assinar um acordo de delação premiada com o Ministério Público. Preso na semana passada por determinação da Justiça, Cerveró comandou a área internacional da estatal até 2008.
De acordo com o advogado, Cerveró não teria como colaborar pois os fatos relacionados com a área internacional investigados na Operação Lava Jato são de 2008 para cá. “Quem estava na área Internacional de 2008 até agora não era ele. Então, não vejo como o Nestor possa contribuir com relação a esse período. Quem deveria ser ouvido são os sucessores dele”, afirmou.
Cerveró foi preso na semana passada no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ao retornar da Inglaterra. Investigadores consideraram ilegais movimentações financeiras que o ex-diretor da Petrobras tentou realizar. Pesa contra ele também supostas irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
Congresso em Foco
foto: Agência Brasil