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Cavalcanti pede solução para salvar a Gazeta Mercantil

Em comunicação de liderança,o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) pediu que “as cabeças pensantes do empresariado e do governo” tentem evitar o fechamento do jornal Gazeta Mercantil. Ele citou reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo no dia anterior, segundo a qual a Gazeta, fundada em 1920, pode deixar de circular no dia 1º de junho.

O parlamentar citou nominalmente, entre essas “cabeças pensantes”, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge; e os presidentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf; da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo; da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; da Confederação Nacional da Agricultura, senadora Kátia Abreu (DEM-TO); da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugêncio Gouveia Vieira; da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Única), Marcos Sawaya Jank; e da Confederação Nacional do Comércio, Antonio Oliveira Santos.

– Conclamo as cabeças pensantes do empresariado e do governo brasileiro para que, juntos, pensemos numa forma de arranjar uma solução que impeça o desfecho que não queremos assistir, algo como foi feito com a Varig, outra referência nacional de origem privada – afirmou.

O representante paraibano no Senado Federal disse que um jornal, diferentemente de outras atividades industriais e comerciais, “tem alma, tem vida, tem espírito, mantém a chama acesa que o torna único”. Disse não querer entrar nos conflitos empresariais que envolvem uma empresa privada, mas afirmou que “existem marcas e nomes que superam os estreitos limites formais da condição jurídica”.

– Por quase nove décadas, foi o jornal de cabeceira do empresariado brasileiro, o mais importante jornal econômico da América Latina – afirmou.

A Gazeta Mercantil, informou o parlamentar, é controlada pela Companhia Brasileira de Multimídia (CBM), de propriedade de Nelson Tanure. O antigo controlador do jornal, Luiz Fernando Levy, já anunciou que não pretende reassumir o jornal, que emprega hoje 51 jornalistas. Anúncio publicado na própria Gazeta admite que “o usufruto da marca poderia ser concedido a uma entidade sem fins lucrativos organizada pelos funcionários para edição e comercialização do jornal”. Roberto Cavalcanti anunciou ainda que haverá uma reunião entre o Sindicato dos Jornalistas, a CBM e os proprietários da Gazeta, nesta quarta-feira.

 

Da Redação / Agência Senado
 

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