Cartaxo anuncia antecipação de pagamento sem explicar suposto “calote” no mês de janeiro
Apesar do prefeito Luciano Cartaxo, do PSD, ter anunciado a antecipação do pagamento do salário referente ao mês de fevereiro, alguns servidores que trabalharam durante todo o mês de janeiro ainda esperam receber o valor pela mão de obra dispensada à prefeitura de João Pessoa.
Há relatos de que, até mesmo, servidores efetivos que trabalham desde a década de 80 na gestão municipal ficaram sem receber e seguem sem previsão de quando serão pagos.
Comissionados também relatam a falta de informação da gestão municipal pelo não pagamento de salários.
Um chefe de gabinete de um vereador, que não quis se identificar, disse que recebeu mais de 30 telefonemas de pessoas que trabalham na PMJP informando que ficaram sem dinheiro.
Além disso, o prefeito não atende ao vereador em questão e assim vários funcionários ficaram sem previsão se vão ou quando vão receber a retribuição pelo serviço prestado à gestão. Alguns temem o chamado “calote”.
“O conceito de empregado é a pessoa contratada para prestar serviços para um empregador, numa carga horária definida, mediante salário. A minha parte eu fiz, prestei serviço para um empregador, espero agora que seja cumprida a parte dele, o pagamento do salário”, relatou um comissionado.
Hildevânio Macêdo, chefe de gabinete da prefeitura, pediu para que os servidores que não receberam salários verificassem nas secretarias em que estão lotados qual o problema para o dinheiro não ter sido depositado na conta.
Informações apuradas pela reportagem do PB Agora dão conta que, quando o problema veio à tona, auxiliares da gestão chegaram a alegar um problema no sistema eletrônico para justificar a ausência do pagamento. Todavia, alguns servidores garantem que até esta quinta-feira (10) ainda não haviam recebido o salário do mês de janeiro.
Eles temem que tenham que “engolir” a imposição da gestão e ficar sem o salário para não correrem o risco de perder de vez o vínculo com a administração.
“A economia pode ter sido feita às nossas custas”, desabafou o comissionado.
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Obra da PMJP na Beira Rio está prestes a completar 1º aniversário de atraso
Os problemas desse início do governo Cartaxo II não param por aí. Essa semana deputados de situação e de oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba ocuparam espaços na imprensa para reclamar da morosidade nas obras da gestão municipal.
O líder do Governo Hervázio Bezerra questionou as falhas e os atrasos no projeto da Lagoa do Parque Solon de Lucena
“Eu me lembro de uma apresentação da obra fantástica, mas não bate com aquela passagem molhada que lá está. “A obra original era outra, pois apesar de ter levado quatro anos para sua conclusão, hoje não vemos cinco pessoas comprando naqueles quiosques. Eu não sei como aquele povo se mantém”, afirmou Bezerra, levantando ainda a polêmica se os mesmos estariam pagando seus impostos”, desabafou.
Já o deputado Janduhy Carneiro (Podemos), que é da oposição, criticou a obra de construção da ponte na Avenida Beiro Rio que, segundo ele, “caminha a passos de tartaruga”.
O parlamentar lamentou que a gestão municipal não se sensibilize com os engarrafamentos quilômetros que existem no local há muito tempo.
“Faço um apelo para que a obra possa ter a devida celeridade e que seja concluída o quanto antes”, ressaltou.
A obra da Beira Rio deveria ter sido entregue há 1 ano.
Outro que também apontou os problemas da gestão Cartaxo foi o vereador Bruno Farias, do PPS, ele, além de cobrar o pagamento dos salários atrasados dos servidores municipais, para que não ocorresse o chamado “calote, também solicitou que o prefeito reajustasse o salário dos professores, de acordo com o piso nacional.
Segundo o parlamentar, o Ministério da Educação divulgou, através de seu portal, um aumento no montante de 7,64%, elevando o piso salarial nacional dos professores da educação básica para R$ 2.298,00, sendo obrigatório para todos os Estados e municípios brasileiros para jornada de 40 horas semanais.
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PB Agora
