A Câmara da República Tcheca, país que exerce a Presidência semestral da União Europeia (UE), deu nesta quarta-feira, 18, sinal verde ao tratado de reforma do bloco europeu, após meses de impasse.
Um total de 125 dos 197 deputados presentes na Câmara votou a favor do Tratado, com o que se superou a necessária maioria no Parlamento.
Em todo caso, o processo de ratificação ainda requer o voto propício do Senado e a assinatura do chefe de Estado, o polêmico Vaclav Klaus.
O voto do Senado está previsto para abril, enquanto Klaus anunciou que assinará a ratificação só após um segundo plebiscito na Irlanda, país que rejeitou no ano passado a versão revisada do Tratado de Lisboa.
Foi um grupo de senadores do governante Partido Democrático Cidadão (ODS), legenda que controla a Câmara Alta, que tinha impugnado o texto do Tratado perante o Tribunal Constitucional da República Tcheca, e é provável que faça novas reservas sobre o texto junto a essa Corte.
Segundo pesquisas recentes, a grande maioria da população tcheca – mais de 60% – é a favor do tratado de reforma da EU, que deve regular o futuro funcionamento interno do bloco.
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