O presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Buba Germano, viaja nesta segunda-feira para Brasília a fim de participar da Mobilização Municipalista, organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), que vai discutir as dívidas com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e a crise econômica que provocou cortes no orçamento das prefeituras, paralisação de obras e até demissões de servidores.
A discussão terá como base os dados da CNM que apontam quedas alarmantes em um dos principais recursos dos municípios, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Segundo Buba, é de suma importância que os gestores municipais pressionem o governo federal para que seja respeitado integralmente o pacto federativo inscrito na Constituição Federal. “A nossa sugestão é que todo mês 1000 prefeitos estejam no Congresso Nacional para mostrar ao governo a nossa força e exigir tratamento igual nas relações federativas”, declarou.
Buba Germano disse ainda, que com as medidas tomadas pela União de incentivar o consumo cortando IPI e IR, que são a base do FPM, os municípios foram os mais prejudicados. “Perdemos a nossa capacidade de investimento e passamos a ser meros gestores de folha de pessoal, reagiu indignado o presidente.
Municipalismo
Mesmo diante de todas as dificuldades que passam os municípios brasileiros, o presidente da Famup disse que o municipalismo tem sido tratado com muita responsabilidade na sua gestão. Buba afirmou que tem trabalhado incansavelmente para que os gestores municipais não fiquem desamparados neste momento de crise econômica internacional.
Buba Germano assegurou que a Famup vai continuar treinando e capacitando pessoal das prefeituras para enfrentar as todas as adversidades com responsabilidade e obedecendo à legislação.
Durante sua participação no Encontro de Prefeitos e Presidentes de Câmaras Municipais, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado, na última sexta-feira, Buba Germano, que também é prefeito de Picuí, ressaltou que é “muito importante essa relação de parceria com os órgãos controladores, já que pudemos esclarecer muitas dúvidas existentes e buscar soluções para muitos problemas vivenciados nos municípios”.
Da Redação com assessoria
