O vereador Benilton Lucena (PT) lamentou a incompreensão por parte de alguns trabalhadores em educação da rede municipal de ensino da Capital, quanto ao posicionamento por ele manifestado na Câmara Municipal, em relação à greve que já entrou em sua segunda semana. “Em nenhum momento me posicionei contra a categoria, com a qual guardo profunda identidade, exaustivamente demonstrada em meus mandatos” esclareceu.
Nesse sentido, ao usar a tribuna, ele destacou ter sido o responsável ontem pela reabertura do diálogo entre Prefeitura e Sindicato, mostrouse confiante quanto a um avanço nas negociações e invocou o bom senso com vistas a encontrar uma solução para o problema que atenda a ambas as partes.
A renovação pela edilidade da proposta de 3% de reajuste salarial e formação de Comissão para avaliar os demais itens da pauta de reivindicações serão discutidas pelos professores durante assembleia a ser realizada na próxima segundafeira. Dois dias depois, ocorrerá uma audiência pública na Câmara de Vereadores.
Identidade com educação
Professor por formação e diretor do SintemJP, Benilton respondeu à pecha de traidor por alguns dos presentes à sessão, elencando uma série de leis decorrentes de projetos seus como vereador, voltadas ao segmento, a exemplo da escolha de diretores e vicediretores dos estabelecimentos escolares, criação nessas unidades públicas e privadas de espaço apropriado para amamentação e implantação da responsabilidade educacional no município de João Pessoa, dentre outras.
Por fim, ele negou qualquer “articulação” entre o movimento paredista do magistério com eleições para a diretoria do Sindicato que representa a classe, até por que o atual presidente Daniel de Assis encontrase no exercício de mandato para o qual foi reconduzido há menos de dois anos, com 81 dos votos válidos apurados entre os filiados.
Assessoria