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Bastidores apontam o porquê do PT nacional rifar Anísio para apoiar RC em JP

Ex-governador teria apalavrado filiação ao PT para garantir palanque a Lula em 2022, causando revolta no PSB nacional

A intervenção do PT Nacional para atropelar a executiva municipal em João Pessoa e inviabilizar a candidatura própria do partido, encabeçada pelo deputado estadual Anísio Maia (PT), nas eleições municipais desse ano, tem como motivação promessas de bastidores que envolvem desfiliação e rasteira travestidas de ‘estratégias políticas’ com promessas de apoio para 2022.

Em contato com a reportagem do PB Agora, nesta quinta-feira (24), fonte graúda do PSB Nacional disse que basta olhar as entrelinhas para entender a recente revolta do presidente nacional Carlos Siqueira ao se posicionar publicamente contrário a aliança entre esses dois partidos na Capital paraibana. Em entrevista a emissoras locais, Siqueira chegou a classificar como autoritária a postura do PT Nacional em passar por cima da executiva municipal, tal qual um rolo compressor, só para se alinhar ao PSB na Paraíba na figura do ex-governador Ricardo Coutinho.

“Essa coligação não deveria ou não deverá acontecer e eu creio que não acontecerá porque dificilmente a justiça convalidará essa decisão autoritária que o PT Nacional quer impor ao PT de João Pessoa”, disse o presidente nacional do PSB.

Mas qual a verdadeira motivação? É que conforme a fonte graúda citada acima, para garantir o apoio do PT em João Pessoa, Ricardo Coutinho teria hipotecado seu retorno ao PT, sigla do ex-presidente Lula, logo após o pleito municipal em João Pessoa, com a promessa de garantir ao petista o palanque no Estado para a corrida presidencial daqui a dois anos.

“Alguém já parou para raciocinar sobre o porquê de o PSB Nacional vir a público descredenciar e até atacar a aliança do PT de João Pessoa com o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) para as eleições municipais na Capital da Paraíba? Foi exatamente por conta dessa articulação”, revelou a fonte.

Siqueira quer o PT longe, já Ricardo quer o PT perto.

Sem mandato, Ricardo tenta ganhar uma sobrevida diante do Calvário que vem enfrentando na justiça e acredita que sozinho seria capaz de vencer as eleições para prefeito e assim, se eleito, fazer da gestão municipal o degrau para 2022 que Lula reivindica.

Já Lula, deposita em Ricardo um palanque forte das esquerdas na Paraíba na tentativa de retorno ‘triunfal’ no pleito que se avizinha a fim de, novamente, se instalar no Planalto Central.

PB Agora

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