Mais um auxiliar do Governo do Estado revelou sua avaliação sobre o pedido de impeachment contra o governador João Azevêdo protocolado pelo deputado Wallber Virgolino na Assembleia Legislativa da Paraíba. De acordo com o procurador-geral do Estado, Fábio Andrade: “Não há causa efetiva para o pedido de afastamento do governador João Azevêdo, pois sequer ele é réu em todo processo em curso.”
Segundo o procurador, por vários motivos, ele [o governador] está tranquilo quanto ao status de não envolvimento com os problemas conhecidos do processo em tramitação. O procurador considera a iniciativa dos opositores de pedir o afastamento do governador do cargo como parte do processo democrático justamente para fazer barulho sem embasamento legal. De acordo com ele, há uma contestação muito forte na própria Assembleia e, por isso, o governo acredita no arquivamento do pedido.
Ainda na última sexta-feira, o deputado federal Damião Feliciano, presidente estadual do PDT, apontou “como golpe” o pedido de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa. Para ele, para que haja impeachment, o governador teria que ter cometido um crime de responsabilidade e o pedido da oposição não tem fundamento algum. “Não existe crime de responsabilidade no processo que foi colocado contra João Azevêdo e a vice-governadora. Ora, se o governador não cometeu crime algum, muito menos a vice. E eles dizem que Lígia precisa ser ‘intimada’ porque ela é corresponsável. Isso não existe na legislação e nunca aconteceu neste país”, finalizou.
Redação