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As voltas da política na PB: quem já foi contra hoje é a favor e vice versa

VOLTAS DA POLÍTICA: deputado com filho nomeado no Governo rebate colega que já foi eleito ao lado de RC

A política na Paraíba segue sendo a arte dos possíveis. Hoje, integrando o campo das oposições, o deputado federal Manoel Júnior (PMDB), que já integrou os quadros do PSB da Paraíba, inclusive emplacando o cargo de vice-prefeito na chapa de Ricardo Coutinho (PSB), atualmente não poupa críticas ao ex-aliado, chegando até a acusá-lo de adotar um estilo desagregador.

Por outro lado, o deputado federal Damião Feliciano (PDT), que já chegou a ensaiar, em 2010, o apoio ao PMDB, decidindo pelo PSB apenas após alguns acordos, ou seja, , nos 45” do 2º tempo, hoje tem o filho nomeado com cargo no 1º escalão do Governo Ricardo Coutinho e defende ‘com unhas e dentes’ o jeito socialista de governar a Paraíba.

Para Manoel Júnior, Ricardo Coutinho não consegue alcançar bons índices de aprovação junto à população paraibana porque adota um estilo desagregador.
“Eu não acredito que um governador que não consegue no seu terceiro ano de mandato, nem sequer 30% das intenções de um desempenho bom, os resultados são sofríveis, entre ótimo e bom a situação é sofrível”, relatou.

Ainda conforme o ex-socialista, o governador não está indo bem nem na segurança, nem na saúde, nem na educação e tampouco junto ao funcionalismo público estadual.

Já para o deputado federal Damião Feliciano (PDT), quem critica Ricardo Coutinho é porque não o conhece de verdade.

“O governador é sensível, de bom trato, acho interessante essas criticas de quem não o conhece, que o conhece apenas à distancia não sabe como ele é, eu que conheço o governador de perto sei que ele é fácil diálogo, de fácil de discussão e acima de tudo sensível”, testemunhou.

De acordo com Feliciano, a maioria das críticas destinadas ao socialista se referem apenas a metodologia administrativa adotada com RC.
“Ele é uma pessoa afetiva, uma pessoa de dialogo, é um homem sensível, o problema que se discute é a filosofia e a ideologia administrativa, quando ele diz que prepara o estado para que a iniciativa privada se desenvolva, é pensando em emprego e renda, o Governo faz obras estruturantes, como Centro de Convenções, que atrai a iniciativa privada e não obras passageiras”, falou.

E completou: “Quando Ricardo dá a um ponto turístico, melhores estradas, saneamento, é pensando no desenvolvimento, na iniciativa privada, na geração de emprego e renda, então, dizer que Ricardo Coutinho é de difícil diálogo eu não concordo”, finalizou.
As declarações de Feliciano e Manoel Júnior foram veiculadas no programa Correio Debate, na 98 FM.

 


Márcia Dias

PB Agora

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