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Apoiado por Bolsonaro, deputado Arthur Lira é eleito presidente da Câmara

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL) vai ocupar a presidência da Câmara dos Deputados no biênio 2021-2022. O candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi eleito, nesta segunda-feira (1°), em 1º turno, com 302 votos dos 505 deputados presentes.

O segundo colocado foi o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado pelo agora ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que obteve 145 votos.
Em seguida, Fábio Ramalho, com 21 votos; Luiza Erundina (Psol-SP), com 16; Marcel Van Hattem (Novo-RS), com 13; André Janones (Avante-MG), com três; Kim Kataguiri (DEM-SP), com dois; e General Peternelli (PSL-SP), com um voto. Dois deputados votaram em branco.

Lira, que é líder do Centrão, foi candidato oficial do bloco PP, PSL, PL, PSD, Republicanos, Podemos, Pros, Patriota, PSC, PTB e Avante.

1° Ato – O novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), usou seu primeiro ato na cadeira para anular uma decisão do antecessor, Rodrigo Maia. Em decisão assinada nesta segunda-feira (1º), dia da eleição, Lira cancelou a formação do bloco partidário que apoiava seu principal adversário no pleito, Baleia Rossi (MDB-SP).

Segundo Lira, a formalização do bloco foi uma “evidente intempestividade” de Maia por conta dos prazos estabelecidos pela própria Câmara dos Deputados. O texto refere-se a um atraso de 6 minutos do PT em registrar o posicionamento da sua bancada, alegando problemas no sistema.

O bloco de apoio a Baleia Rossi é composto pelos partidos PT, MDB, PSDB, PSB, PDT, Solidariedade, PC do B, Cidadania, PV e Rede. Com a decisão de Lira, mudaria a distribuição de cargos na Mesa Diretora, que na Câmara são distribuídos por um critério de proporcionalidade: blocos maiores ganham o direito de indicar nomes em funções mais importantes. Isso vale para as duas cadeiras de vice-presidente, quatro de secretário e quatro de suplente na Mesa.

O ato do novo presidente da Câmara exclui o PT do bloco de Baleia. Assim, em vez de ser contabilizado junto aos outros partidos no grupo, ele funcionaria como um grupo menor e independente na hora de se calcular a função que receberia. O bloco, por sua vez, também sai desidratado, sem contar com os 54 parlamentares do Partido dos Trabalhadores – maior bancada da Casa.

Redação

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