Com o avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil, a unificação das eleições para 2022 passou a ser defendida por alguns políticos,. A proposta é polêmica e divide opinião e exige mudança sem precedentes na Constituição.
Apesar de adiamento das eleições para novembro, o adiamento das eleições continua dividindo o público em meio a escalada do Covid-19. É o que aponta uma enquete realizada pelo PB Agora.
Na enquete realizada com os seus leitores, o PB Agora perguntou se os internautas eram a favor da unificação das eleições e extensão dos mandatos de prefeitos e vereadores até 2022. A resposta foi acirrada e mostrou equilíbrio entre os paraibanos que responderam a enquete. Dos mais de mil participantes, 548 responderam que sim e 419 optaram pelo não. Apenas 21 se mantiveram indiferentes. Percentualmente praticamente ficou 50 x 50.
O fato é que a decisão do Congresso de adiar as eleições do mês de outubro para novembro, não encerrou a polêmica que paira sobre o pleito municipal deste ano. De um lado, os defensores da prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores por mais dois anos, fazendo com que o pleito coincida com a eleição de 2022 e, dali em diante, seja unificado para todos os cargos eletivos, com mandatos de cinco anos.
Já outro grupo defende a permanência do pleito nos moldes atuais – e que saíram vitoriosos na quarta-feira, com a decisão do Congresso de remarcar a eleição. O primeiro turno das eleições municipais saltou de 4 de outubro para 15 de novembro, enquanto o segundo turno, onde houver, passa de 25 de outubro para 29 de novembro.
Em meio a pandemia e a polêmica, o Centrão prepara emenda para tentar jogar eleição municipal para 2022 mesmo com o Plenário do Senado já tendo adiado as eleições para novembro deste ano.
Severino Lopes
PB Agora
