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Análise: Galdino acredita na reconciliação de RC e João, e PSB sabe a importância dos líderes para 2020

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB), deu a senha que aterroriza alguns setores da política paraibana. A real possibilidade do ex-governador Ricardo Coutinho, e seu sucessor, João Azevêdo, ambos do partido socialista, optarem por um processo de reconciliação. Ponderado, ele assumiu uma postura neutra na fase aguda do “conflito” interno da sigla a qual é filiado.

E Adriano Galdino, político experiente, tem ampla razão, pois mesmo fraturada, a base do PSB é forte, estando disputas internas como fator democrático no seio das agremiações partidárias. Não é novidade ou algo sobrenatural o surgimento de crises políticas na Paraíba, ou noutras plagas do país.

E aqui se faz importante registro: o próprio governador João Azevêdo vem pregando a unidade política do PSB, Ricardo Coutinho prefere o silêncio e declarações consideradas “inflamáveis” por membros do PSB cessaram. E o que essa “calmaria” indica?

Pergunto e respondo: trata-se de um momento de pura reflexão dos socialistas. Uma análise profunda se vale a pena ou não fragmentar o partido e colocar em risco um projeto que deu à Paraíba certa estabilidade financeira, havendo inegáveis conquistas sociais.

E não só isso. Mesmo assumindo a pecha de “cristal colado”, os membros do PSB paraibano sabem, e entendem de forma concreta, que a “simbiose” entre Ricardo Coutinho e João Azevêdo é amplamente necessária para as aspirações do partido para o pleito de 2020. E não falo, apenas, da prefeitura de João Pessoa e a composição de uma chama majoritária competitiva.

A Paraíba não se resume à sua Capital e uma eleição exclusiva a prefeito. Outros 222 municípios existem, havendo a necessidade das siglas partidárias elegerem o maior número de vereadores, o que lhes dará musculatura extra para o processo eleitoral de 2022.

O PSB entende que um “tombo” eleitoral no próximo ano comprometerá aspirações futuras dos socialistas, pondo em risco, inclusive, a boa governabilidade de João Azevêdo. Por isso, e muito mais, a bússola aponta para a reconciliação das principais lideranças do partido.

Eliabe Castor
PB Agora

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