Inicialmente o grupo de parlamentares peemedebistas paraibanos chamados pela imprensa como G4, composto pelo senador Raimundo Lira e os deputados federais Veneziano Vital do Rêgo, Hugo Motta e André Amaral e estadual Nabor Wanderley que são contrários a uma união com o PSDB ou PSD nas eleições de 2018, não para de crescer e já possui 10 integrantes.
O deputado Ricardo Marcelo declarou que a situação de desagregação em que se encontra o PMDB, parece expressar, também, uma crítica velada ao comando do presidente da sigla e senador, José Maranhão.
“Há coisas que estão erradas. O partido só tem servido de coadjuvante e vem perdendo espaços. Precisa ser ator principal, e ter um de seus filiados como candidato ao Governo do Estado”, disse, referindo-se a Lira.
Outro que ‘engrossou’ a voz contra o comando do senador José Maranhão foi o deputado Jullys Roberto que esteve com seu pai Márcio Roberto em encontro com Lira.
“A liderança estadual do PMDB precisa de renovação. Tínhamos 56 prefeitos, mas agora só temos 27. Essas coisas precisamos discutir sobre a liderança do PMDB no Estado”. Reforça o discurso do deputado Veneziano Vital de que a sigla “apequenou-se”.
“Lira é um grande quadro do PMDB para disputar uma eleição de governador”. Do deputado estadual Raniery Paulino (PMDB), afirmando ainda que o senador consegue “construir laços fortes” com outras legendas. O deputado revelou que seu “posicionamento será o de defender a unidade partidária” na reunião do diretório estadual, na próxima sexta-feira, na sede da legenda, em João Pessoa. Soma-se a Raniery seu pai o ex-governador Roberto Paulino.
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