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Decreto das armas: Aguinaldo prevê nova derrota para o governo na Câmara

O líder da maioria na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP), comentou sobre a derrubada no último dia (18), no Senado do Decreto Presidencial 9.785, de 2019, que flexibilizaria regras para a posse e o porte de armas. Para ele, o governo Bolsonaro deve levar outra derrota na Câmara dos Deputados, ao apresentar a proposta.

Segundo Aguinaldo, a tendência, é que a derrota do governo no Senado por 47 votos a 28 se repita na Câmara Federal, mesmo a proposta tento o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Na última semana os deputados estaduais paraibanos Chió (Rede) e Cida Ramos (PSB), comentaram sobre a derrubada Decreto Presidencial 9.785, de 2019. “Eu acho que o Senado votou com o sentimento da população, pois mais que estejamos preocupados com a questão da violência, não é armando a população que vamos resolver a questão da violência. Eu mesmo defendo que a base para a gente construir uma nova sociedade passa pelo respeito e investimentos na educação, construindo uma sociedade com mais respeito e ‘Fair play’, onde a escola é a base para tudo”, disse Chió.

Seguindo esse entendimento a deputada Cida Ramos destacou que os senadores que votaram esse voto em separado que derrubou o Decreto Presidencial 9.785, de 2019, respeitou o anseio da população que em recente levantamento do Ibope publicado pelo jornal O Globo, apontou que 73% dos entrevistados são contrários à possibilidade de o cidadão comum carregar arma de fogo nas ruas. “O Senado refletiu a posição do povo brasileiro que estava contra o decreto e é muito ruim que o presidente use um decreto para algo que diz respeito a vida das pessoas. Até pessoas da própria base do governo votou contra. Ganhou a sociedade”, disse a deputada.

PESQUISA – A Pesquisa Ibope divulgada há poucos dias mostrou que a maioria dos brasileiros rejeita a flexibilização no acesso a armas de fogo, objeto de três decretos do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o levantamento, publicado pelo jornal O Globo, a maior resistência se dá ao porte de armas: 73% dos entrevistados são contrários à possibilidade de o cidadão comum carregar arma de fogo nas ruas. Apenas 26% apoiam a medida (1% não opinou).

Já a facilitação das regras para ter uma arma dentro de casa ou do trabalho é repudiada por 61%. Outros 37% apoiam as mudanças (2% não opinaram). A pesquisa foi realizada entre 16 e 19 de março, antes de dois decretos editados pelo governo com foco no porte de armas.

 

Redação

 

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