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Advogado eleitoral analisa que abertura para propaganda de políticos em redes socais nestas eleições é benéfico

Nas eleições deste ano, os eleitores serão forçados a receber propagandas de candidatos nas redes sociais. Já que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a propaganda eleitoral na internet, o que inclui pagar para exibir anúncios eleitorais ou impulsionar publicações em plataformas como o Facebook, Instagram, YouTube e o Twitter.

 

O TSE também permite que campanhas usem sites, e-mails, blogs e aplicativos de mensagem instantânea, a partir de 16 de agosto. Com isso, os políticos terão uma nova arma à disposição na campanha eleitoral. Além da propaganda de rádio e TV, por meio do guia eleitoral, eles também poderão utilizar as redes sociais para impulsionar suas propagandas e fazê-las chegar de forma mais rápida junto ao eleitor que quer atingir em busca de votos.

 

Para o advogado Harrison Targino, o impulsionamento pela internet reforça o papel da internet como principal palco político. Segundo ele, a novidade possibilita uma ampliação a baixo custo das mensagens políticas e termina por favorecer a diminuição dos custos de campanha.

 

“Mas é importante destacar que ela é permitida apenas quando o autor for identificado e se o serviço for contratado por partidos, coligações, candidatos e representantes. No dia das eleições o uso não pode ser feito”, comentou. Harrison Targino acredita, também, que a liberação do uso da internet permitirá ao candidato com poucos recursos disseminar sua fala e seus pensamentos. “No modo tradicional, o acesso aos meios eficazes de propaganda política era muito difícil e custoso”, afirmou o advogado.

 

O valor da compra de visibilidade nas redes depende da complexidade dos filtros, e pode custar tanto quanto algumas fornadas de santinhos numa gráfica ou ultrapassar o valor de 30 segundos no intervalo da novela das 21h, na casa dos R$ 800 mil. Os perfis contêm uma seção em que é possível ver todos os anúncios.

 

Redação

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