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A missão de Lúcio Flávio

O professor universitário, cientista político e comentarista de televisão Lúcio Flávio Sá Leitão Peixoto de Vasconcelos (na foto ao lado) é ex-diretor do CCHLA (Centro de Ciências Humanas, Letras & Artes) da UFPB. Ele é casado com a também professora e escritora Ariane Norma Menezes de Sá, secretária de Educação da prefeitura municipal de João Pessoa.

No Centro Administrativo

Lúcio deve ser o próximo secretário de Educação & Cultura do Estado, a partir do dia 1º de janeiro do ano vindouro, substituindo seu colega de cátedra acadêmica Francisco de Sales Gaudêncio, também professor do departamento de História na Universidade Federal da Paraíba.

Rumando à Reitoria

Considerado como o maior guru político do governador eleito Ricardo Coutinho (PSB), ele está percorrendo o mesmo caminho que poderá levá-lo – posteriormente – ao cargo de Magnífico Reitor da UFPB, pois a secretaria de Educação do Estado é uma espécie de trampolim natural para a outra importante função, em nível de Campus Universitário.

SEC: trampolim para UFPB

Vejam os exemplos: Neroaldo Pontes (foi reitor e depois secretário de Educação da prefeitura municipal de João Pessoa, na gestão do atual senador Cícero Lucena, do PSDB, além de titular da SEC/PB), Berilo Ramos Borba (também ex-reitor da UFPB, assumiu a extinta Demec – Delegacia Regional do MEC, localizada na rua das Trincheiras, ao lado da igreja de Nossa Senhora de Lourdes), José Loureiro Lopes (ex-secretário da pasta no Governo Wilson Braga, entre 1983/1986, atualmente exerce a reitoria do Unipê) e Antônio de Souza Sobrinho (igualmente passou pela Reitoria e hoje é proprietário da IESP Faculdade).

Secretários campinenses

A mesma coisa acontece em Campina Grande, em relação ao ex-reitores da Universidade Estadual da Paraíba, que igualmente são guindados para a secretaria, como por exemplo: o ex-reitor da antiga Universidade Regional do Nordeste (Urne), hoje UEPB, Moaci Alves Carneiro, é o segundo nome cotado para ocupar o cargo de secretário estadual de Educação e o professor Sebastião Guimarães Vieira, ex-reitor da Universidade Estadual da Paraíba, que também foi titular da SEC, na gestão do ex-governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB) e presidente do Conselho Estadual de Educação, até o início deste mês.

Iara e Sales buscam vaga de Polari

Em termos de UFPB, as prováveis pré-candidaturas à sucessão do atual reitor Rômulo Polari, vêm da professora Iara Mattos (atual vice-reitora dele) e do professor Sales Gaudêncio, atual ocupante da SEC/PB. Lúcio Flávio também está no páreo, é claro, com o apoio total de Ricardo Coutinho, funcionário da própria UFPB e ex-dirigente estudantil nos tempos em que freqüentava aulas no curso de Farmácia.

Conselheiro explica nomeações

Recebi do professor Roberson Ramos de Vasconcelos, diretor do colégio & curso CDC-2001, uma correspondência esclarecedora a respeito da formação do atual Conselho Estadual de Educação, do qual ele faz parte, tendo sido recentemente nomeado pelo governador José Maranhão (PMDB) para cumprir mandato integral até o mês de dezembro de 2013.

Sinopse da correspondência

Estes são os principais trechos do documento que me foi remetido por Roberson, através de e-mail:

– Desde o ano de 2004, de acordo com a Lei nº 7.653 e o Decreto nº 25.344, o Conselho Estadual de Educação é formado por 16 membros, dos quais, oito são da escolha pessoal do Poder Público (leia-se: o próprio governador) e os oito restantes são representantes da sociedade civil organizada.

– Têm representação no CEE as seguintes entidades: UEPB, Sinepe (na pessoa do próprio Roberson), Sintep, APLP, OPIP (Educação Indígena), Sebrae, Undime e corpo discente (escolhido pelos estudantes). Esses oito são indicados ao governador em lista tríplice e têm um mandato de três anos, renováveis por mais três.

– Portanto, todas as entidades acima citadas, fazem parte do Conselho desde o ano de 2004 (nomeados ainda na época do ex-governador tucano Cássio Cunha Lima). Não é de agora.

– Outro dado a acrescentar é que Maranhão, no começo do seu mandato atual, demitiu e depois nomeou os oito membros do Poder Público, mantendo os representantes da sociedade indicados pelo governador anterior.


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