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Cartaxo silencia sobre escândalos envolvendo secretários

Assíduo nas redes sociais, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) adotou a lei do silêncio quando o assunto é o escândalo que eclodiu envolvendo dois de seus secretários em um suposto esquema de recebimento de caixa 2 na administração municipal. Até agora nem declaração ou nota pública foram divulgadas para explicar ou desmentir as acusações.

A expectativa era de que o gestor se manifestasse ainda hoje sobre o episódio. Não há também informações se o gestor cogita exonerar os dois auxiliares flagrados em gravações. Os áudios fazem parte das escutas provenientes da Operação Irerês, que investiga o desvio de R$ 10 milhões da gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PV).

A conversa entre Adalberto Fulgêncio (secretário de Saúde) e Diego Tavares (secretário de Desenvolvimento Social) teria ocorrido na época em que Diego ocupava a superintendência do Instituto de Previdência de João Pessoa (IPM).

No diálogo Adalberto sugere que o prefeito Luciano Cartaxo (PV) estaria sabendo das ‘operações’ e que até mesmo teria pedido para que eles a fizessem.

O PB Agora tentou contato com o prefeito Cartaxo, mas não obteve êxito. Apesar de ser maioria na Câmara, nenhum vereador da bancada de situação comentou o assunto.

Apenas os vereadores Marcos Henriques, do PT, e Raíssa Lacerda, do MDB, cobraram investigação e punição para o caso.

ENTENDA

PMJP: gravação entre secretários aponta existência de caixa 2

EM TEMPO

Na tarde desta segunda-feira (11), os secretários envolvidos na gravação emitiram uma nota minimizando a repercussão do caso e tratando o teor do diálogo como dentro da normalidade.

LEIA

SECRETÁRIOS ADALBERTO FULGÊNCIO E DIEGO TAVARES

 NOTA

Os secretários municipais Adalberto Fulgêncio e Diego Tavares, Saúde e Desenvolvimento Social, respectivamente, a respeito de gravação de uma conversa entre ambos, divulgada por um portal de notícias da Capital, esclarecem o seguinte:

– o diálogo, segundo a própria notícia divulgada, teria ocorrido no início de março de 2018, soando estranho o fato de que somente agora, quase um ano depois, a gravação tenha sido divulgada;

– a conversa, na verdade, se trata apenas de conjecturas e análises genéricas sobre como ocorreria à futura campanha, além de preocupações a cautelas a serem observadas, não contendo nada que indique ação irregular.

João Pessoa (PB), 11 de fevereiro de 2019.

PB Agora

 


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