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Rebelião em presídio da Paraíba tem tiros mas acaba sem feridos

Os detentos do Presídio de Segurança Maxima de Cajazeiras iniciaram uma rebelião na noite desta segunda-feira, com muito fogo e disparos dentro da unidade. 

O comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, tenente coronel Cunha Rolim, garantiu, na manhã desta terça-feira (20), que a rebelião dos detentos da penitenciária de segurança máxima do distrito de Divinópolis, em Cajazeiras, Sertão do estado, acabou sem mortos ou feridos. Os apenados se revoltaram na noite dessa segunda-feira (19), quando um dos presos se recusou a receber atendimento de profissionais do Samu.

O comandante informou que equipes do 6º BPM e do Batalhão de Choque realizam inspeções nas celas para quantificar os danos causados pela rebelião. Durante o conflito, colchões foram queimados e paredes de algumas celas foram danificadas, conforme Cunha Rolim. O gerente Executivo do Sistema Penitenciário (Gesipe), Jadson Fonseca, participa do procedimento.

Ainda de acordo com o tenente coronel Cunha Rolim, é possível que alguns presos sejam transferidos após a finalização da inspeção. “Com essa rebelião é possível que algum preso seja transferido, mas isso quem vai decidir é o Sistema Penitenciário. Por enquanto, a PM realiza o trabalho de contenção da rebelião”, disse.

A rebelião

Segundo a Polícia Militar de Cajazeiras, o motim teve início após um detento alegar problema de saúde e pedir atendimento médico. A diretoria do presídio solicitou uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que se deslocou ao local. Os socorristas do Samu entraram em contato com o preso e constataram que o mesmo não necessitava de condução ao hospital, visto que não havia gravidade. O homem, então, teria ficado revoltado e se recusado a ser atendido apenas pela UTI móvel. Ao ser reconduzido à cela, começou a instigar os companheiros de pena a se rebelarem. Os demais seguiram o incentivo e colocaram fogo em colchões, deflagrando a situação crítica.

Redação com portalcorreio

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