Bruno Gagliasso esteve na manhã desta quarta-feira, 16, na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio, para registrar queixa por conta de comentários racistas contra a filha, Titi, de 2 anos. A menina foi adotada por Bruno e sua mulher, Giovanna Ewbank, este ano, no Malauí, na África. Uma foto de Titi publicada por Giovanna em uma rede social foi alvo de comentários preconceituosos. "Você e seu marido até que combinam, mas a criança que vocês adotaram não combinou muito porque ela é pretinha e lugar de preto é na África", escreveu um usuário cujo perfil já foi excluído.
O ator chegou ao local às 10h20 e conversou com a imprensa ao sair. "Preconceito é crime e eu vim aqui para falar disso, falar o que aconteceu, e falei a verdade. Agora a polícia vai atrás. Racismo se combate com amor e justiça. É por isso que estou aqui, para ir atrás de quem fez. Tenho 100% de certeza de que a polícia vai achar (quem fez as ofensas), vão ter que pagar pelo que fizeram", afirmou.
Bruno revelou que não foi o primeiro caso de racismo em sua família, mas disse estar determinado a agir para que seja o último. "Não foi o primero e espero que seja o último. Que esse caso sirva de exemplo e eu vou até o final. A polícia vai achar (o culpado) e quem fez isso vai ter que pagar", falou ele, que contou que o caso aconteceu há uma semana e disse que fez imagens das ofensas para embasar a queixa. "É importante não só pela minha família, pela Taís Araújo, pela Preta Gil, é importante pelo nosso país. Por todo mundo. Que sirva de exemplo. Não foi a primeira, mas que seja a última", comentou.
EGO