A Polícia Civil, por meio do Grupo de Operações Especiais (GOE), concluiu nesta quarta-feira (6) o inquérito que investigou o homicídio do qual foi vítima o empresário Walter Araújo da Rocha, 37, proprietário de uma empresa de móveis planejados, em Campina Grande. Cinco pessoas foram indiciadas pelo crime, entre elas um adolescente. Todos vão responder na Justiça por latrocínio (roubo seguido de morte).
O empresário desapareceu no dia 24 de setembro deste ano e o corpo foi encontrado no dia 7 de outubro, em um canavial no município de Santa Rita. A polícia começou a desvendar o crime quando descobriu a ligação de dois acusados para a vítima.
Durante a prisão, eles informaram que Walter fazia parte de uma organização criminosa e que era responsável por vender os produtos que os outros integrantes do grupo roubavam. As imagens de um circuito de televisão, que mostram os suspeitos entrando no veículo da vítima, uma caminhoneta, ajudaram a identificar os suspeitos do latrocínio. Na época o caso foi registrado como sequestro, já que, no dia seguinte ao desaparecimento, a família do empresário informou que tinha recebido telefonemas dando conta de que a vítima estava em um cativeiro em Pernambuco.
A versão só foi derrubada depois que o corpo de Walter foi encontrado e os quatro responsáveis pelo crime presos. Mesmo com a conclusão do inquérito, a polícia continua as buscas para prender o último membro do grupo, um homem conhecido como “Galeguinho”.
Os presos foram encaminhados a unidades prisionais de João Pessoa e o adolescente para o Centro Educacional do Adolescente (CEA).
Secom
