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Polícia vai investigar trote sobre assalto a banco em JP

Detenção de 1 a 6 meses e multa é a pena que será aplicada à pessoa que ligou para o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), no fim da manhã desta quarta-feira (29), e passou a informação falsa de que estaria acontecendo um assalto na agência do Banco do Brasil, no centro da capital, o que mobilizou vários policiais em um cerco montado na agência.

O comandante do Policiamento da Região Metropolitana de João Pessoa, coronel Lívio Delgado, disse que se a intenção foi testar o tempo-resposta da PM, a corporação respondeu à altura. “Foram menos de cinco minutos para a agência ficar toda cercada, mobilizamos policiais das tropas especializadas, com atiradores de elite inclusive, ou seja, todo um aparato que poderia estar sendo empregado na segurança de outros pontos da cidade, mas os bandidos mesmo assim puderam tirar uma lição de tudo isso: não venham que estamos preparados”, alertou.

O coordenador do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), tenente-coronel Arnaldo Sobrinho, disse que por mês mais de 20 mil ligações recebidas pelo Ciop são trotes. “Temos uma estimativa que mostra que das quase 100 mil ligações por mês solicitando atendimento da polícia, de 20 a 25% são trotes, prática que é prevista como crime no artigo 340 do código penal, a falsa comunicação de crime”, detalhou.

Para o delegado geral de Polícia Civil, João Alves de Albuquerque, a responsabilização das pessoas apontadas pelos trotes é a medida cabível para os acionamentos indevidos aos serviços prestados pelo Ciop. “A prática vem prejudicando os usuários que necessitam de atendimentos dos órgãos operativos de Segurança Pública. A ocorrência será repassada à superintendência de Polícia Civil para que o trabalho seja feito e esse tipo de desserviço seja cada vez menos frequente”, pontuou.

De acordo com a Secretaria da Segurança e da Defesa Social, já estão sendo analisadas fichas de ocorrência, número de telefone, a operadora de telefonia identificada e o material segue para investigações, a fim de que o suspeito da possível falsa comunicação seja responsabilizado.
Ações no local – A Polícia Militar cercou todo o local e foi retirando e revistando as pessoas que estavam na agência. Em seguida, policiais da Tropa de Choque fizeram uma varredura no local enquanto atiradores de elite estavam posicionados em prédios da região e as viaturas bloqueavam possíveis rotas de fuga.

Secom

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