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Polícia cumpre mandados e prende 11 por tráfico em CG

 A Polícia Civil da Paraíba cumpriu na manhã desta segunda-feira (24), 14 mandados de prisão e apreensão, durante a Operação Nêmesis, que resultou na captura de 11 pessoas acusadas de assaltos, tráfico e homicídios. As prisões aconteceram em João Pessoa e Campina Grande, com a participação de mais de 60 policiais civis.

As investigações começaram há cerca de seis meses. De acordo com o superintendente de Polícia Civil em Campina, Marcos Paulo Vilela dos Anjos, nove pessoas foram presas em Campina e duas em João Pessoa. Outros dois mandados foram cumpridos no presídio, onde os acusados já estavam reclusos. Dos 14 mandados emitidos pela justiça, apenas o de Flávio Rodrigues da Silva não foi cumprido, pois ele ainda não foi localizado.

Uma parte da quadrilha já vinha sendo investigada há dois anos, suspeita de participação no assassinato de João Roberto Santos Medeiros, no dia 24 de setembro de 2012. Outro homicídio que aponta para a autoria do grupo é a morte de Edson Gadelha de Oliveira, ocorrido no dia 29 de dezembro de 2013.

Dos nove acusados presos, três são mulheres. A delegada de Homicídios, Maíra Roberta, informou que a acusada Érica do Ó Nascimento Gomes, 32 anos, é apontada como uma das líderes do grupo e conhecida pela crueldade com que agia com as vítimas. “Ela mesma chega a espancar as pessoas que devem ao grupo, com relação às dívidas do tráfico, além de ordenar a morte cruel das vítimas. O Edson Gadelha, por exemplo, teve as orelhas decepadas e um golpe profundo no pescoço, quando foi assassinado”, detalhou Maíra.

Além de homicídios, as investigações apontam para vários crimes de tráfico e assalto praticados pela quadrilha. Entre as ações criminosas estão o assalto ao restaurante Tererê, em João Pessoa; o roubo de uma carga de cigarros da Souza Cruz; assaltos a agências dos Correios e lojas de material de informática. Várias joias foram apreendidas com os acusados. Aproximadamente meio quilo de maconha também foi apreendida com os suspeitos.

O que chama a atenção da Polícia é a relação de parentesco no seio da quadrilha. “Metade do grupo é composto por casais, além de membros que são irmãos. Ou seja, é uma verdadeira família formada para cometer crimes”, disse Marcos Paulo.

 

Secom PB

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