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Polícia Civil da Paraíba prende acusado de pelo menos 10 homicídios na Grande João Pessoa

A Polícia Civil da Paraíba prendeu, na tarde de segunda-feira (11), em Campina Grande, Carlos Antão de Albuquerque Júnior, conhecido como “Dedo de ouro”. Ele é suspeito de participar de pelo menos 10 homicídios na Grande João Pessoa, nos últimos anos.

Os detalhes da ação policial foram divulgados, nesta terça-feira (12), durante uma coletiva de imprensa na Central de Polícia da Capital, pelo gerente de Polícia Civil Metropolitana, Wagner Dorta, o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Marcos Vilela e o delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande, Henry Fábio.

“A Delegacia de Homicídios vinha investigando a participação dele em vários crimes na Grande João Pessoa. Com um trabalho minucioso de investigação, nós conseguimos localizá-lo e prendê-lo, dando cumprimento a um dos mandados de prisão expedidos pela Justiça”, explica Wagner Dorta.

Segundo a polícia, Carlos Antão ainda é apontado como integrante de um grupo criminoso e seria um dos comparsas do traficante André Quirino, o “Fão”, que está preso na Penitenciária Federal em Rondônia. Entre os crimes de maior repercussão em que Carlos é suspeito estão um duplo assassinato registrado em Mangabeira, em 2008, e o assassinato de um ex-sargento da Polícia Militar, ocorrido no mesmo ano. Há ainda inquéritos policiais dos anos 2005, 2007 e 2012.
“No crime em Mangabeira, os acusados chegaram a se passar por policiais, executando duas pessoas e ferindo outras duas. Neste inquérito, ele responde pelo crime junto com o Fão”, afirmou Marcos Vilela, destacando que o motivo desses crimes é o tráfico de drogas.

A prisão – O acusado foi preso em uma oficina no bairro da Conceição, em Campina Grande, no momento em que ele fazia o conserto da moto. Participaram da ação policiais da Delegacia de Homicídios, de João Pessoa, e da Delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande. “A prisão foi muito rápida e bem estudada, não houve resistência. O acusado estava foragido na cidade de Ingá e só saia para praticar algum crime”, explica o delegado Henry Fábio.

Na manhã desta terça-feira, o preso foi transferido para a Central de Polícia, no Varadouro, em João Pessoa, e começou a ser interrogado. “Realizamos um trabalho criterioso de investigação que vai permitir a solução de vários outros crimes. Sem dúvida, uma prisão importante para a redução dos homicídios, pois tiramos de circulação um dos principais executores que atuavam na região metropolitana”, avalia Wagner Dorta.
 

 

Secom-JP

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