A Polícia Civil, está realizando nessa sexta-feira (11) uma operação na unidade socioeducativa Lar do Garoto, em Lagoa Seca. A PC cumpre dez mandados de prisão preventivas.
Os mandados foram expedidos pelo juiz do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande e são referentes aos crimes de tentativas de homicídio, vilipêndio a cadáveres, dano ao patrimônio público, motim, ameaças a internos que foram feitos reféns durante a rebelião no Lar do Garoto, que ocorreu no mês de junho deste ano.
A operação é denominada de Retomada, e os mandados de prisão estão sendo cumpridos nas cidades de Lagoa Seca, Campina Grande, João Pessoa e Monteiro.
As delegadas da Infância e Juventude da Polícia Civil foram designadas para instaurar os inquéritos e presidir a investigação relativa aos crimes praticados durante a rebelião.Os mandados de prisão estão sendo cumpridos nas cidades de Lagoa Seca, Campina Grande, João Pessoa e Monteiro.
No dia 3 de junho, uma rebelião no Centro Socieducativo do Lar do Garoto deixou sete internos mortos e dois feridos. Os internos atearam fogo nos colchões e móveis e a maioria dos mortos foram carbonizados. Durante o tumulto pelo menos nove internos conseguiram fugir da unidade, sendo que três deles já foram capturados.
Essa semana, após dois meses e seis dias da rebelião que resultou em sete mortes de internos no Centro Educativo Lar do Garoto, a mãe de um adolescente afirma que os socioeducandos estão sendo agredidos por novos agentes da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente da Paraíba (Fundac-PB).
O vice-diretor do Lar do Garoto, Francisco Clementino de Sousa, negou a prática das agressões por parte dos novos agentes e revela que tem alguns que já receberam até ameaças dos pais dos internos.
PB Agora