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Polícia apreende mais de 10 mil DVDs em Bayeux

Uma operação contra a pirataria realizada na noite da última quinta-feira na cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa, resultou na apreensão de mais de dez mil DVDs e na descoberta de uma “fábrica” para piratear filmes. Cinco pessoas foram detidas e após serem ouvidas na 5ª Delegacia Distrital, foram liberadas. A polícia ainda procura um homem conhecido por “Alisson”, apontado como responsável pela administração do negócio.

 

Além dos DVDs, na casa localizada na rua José Ricardo de Melo, no bairro de Brasília, foram encontrados vários equipamentos de informática. Entre as máquinas, estavam 18 torres de gravação (cada uma com capacidade para abrigar 12 gravadores de DVDs), dois HDs, dois CPUs, vários tubos de tintas para impressoras, nove impressoras do tipo HP Officejet PROK 5400, 22 caixas de DVDs virgens, 14 sacos com um total de 8,4 mil DVDs, 10 caixas com cerca de dois mil DVDs além de dois monitores de CRT e um monitor de LCD. Também foram apreendidos estabilizadores, guilhotinas e resmas de papel ofício.

 

Segundo a polícia, na casa funcionava uma ‘empresa’ de pirataria com uma complexa rede de computadores e várias torres de copiadores de DVD. Em pouco mais de duas horas era possível produzir mais de 200 cópias. O esquema começava “baixando” o filme pela internet ou colocando uma mídia original no computador para que fosse reproduzido simultaneamente através dos gravadores instalados nas torres de DVDs. Com a cópia pronta, o DVD ganhava uma roupagem similar ao produto original ou em capas de plástico mais simples. O material era revendido nas ruas da Grande João Pessoa variando entre R$ 2,00 e R$ 3,00 a unidade.

 

Participaram da ação policial agentes da 5ª Delegacia Distrital e policiais militares do Primeiro Batalhão. De acordo com o delegado Roberto Jorge de Souza, titular da delegacia de Bayeux, das cinco pessoas detidas, quatro eram menores de idade. Um deles, de apenas 17 anos, contou que tomava conta da casa para uma pessoa identificada como “Alisson” . O garoto alegou que não sabia da atividade desenvolvida no lugar. O proprietário da casa, o auxiliar de escritório Jonathan Barbosa Vitorino, de 21 anos, também detido durante a ação, contou que a mãe havia alugado o imóvel há 15 dias pelo valor de R$ 200,00. Quem alugou não foi identificado, mas pretendia ficar no lugar por dois meses.

 

Por determinação do delegado que esteve no local da apreensão, todo o material deverá ser encaminhado para o Instituto de Polícia Científica para a realização de perícia. O delegado Roberto Jorge, que assumiu as investigações na manhã de ontem, informou que estão sendo realizadas diligências para tentar localizar a pessoa identificada como Alisson. Disse ainda que o ato de imprimir, fabricar e pôr em circulação sem autorização prévia e pagamento de direito autorial prevê pena de dois a oito anos de reclusão.
 

 

Jornal da Paraíba

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