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MEL e casa de Renan são invadidos; PM recebe trote acusando entidade de repasse de drogas

O presidente do Movimento do Espírito Lilás (MEL), Renan Palmeira, denunciou agressões aos Direitos Humanos na Paraíba, com invasões à sede e até a casa do presidente do MEL, além de pichações, depredações e recentemente uma denúncia infundada feita ao Disque 100.

De acordo com Renan, os atos de vandalismo já foram repassados para a Justiça Global, que é uma rede de Proteção de Defensores dos Direitos Humanos que encaminhou as denúncias para a OEA (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) solicitando proteção.

No mês de agosto na época da XII Parada o apartamento do presidente do MEL e um dos organizadores do evento foi arrombado duas vezes, levando objetos pessoais, documentos e o computador. O mais estranho da situação, segundo Palmeira, é que num prédio com 40 apartamentos, apenas o dele foi arrombado e duas vezes, o obrigando a se mudar de lá.

A sede do MEL que fica na Rua Duque de Caxias n° 169 sala 303, foi arrombada também duas vezes, ocorrendo antes e depois da Parada obrigando a entidade também se mudar para um local mais seguro.

O Outdoor da XII Parada da Cidadania LGBT de João pessoa, foi pichado com frases religiosas e em outra campanha institucional contra a homofobia o outdoor foi destruído.

 

Além das agressões ao patrimônio, Palmeira contou que uma denúncia anônima foi feita no Dique 100, relatando que na sede do MEL existiria o repasse de drogas e a iniciação de adolescentes em práticas pedófilas. A denúncia citava o nome de três militantes da entidade, inclusive o do presidente, Renan Palmeira. O Conselho Tutelar fez a investigação e não encontrou nenhum indício da denúncia, mas em conseqüência, o MEL deixou de dar expediente público.

Também aconteceu um assassinato. A transexual cabeleireira (Nome civil) Josinaldo Rodrigues Macena, 29 anos, conhecida como (Nome social) "Shanayne", que disputou o cargo de vereadora as eleições em 2012 em Nova Floresta e participante do setorial LGBT do PT foi assassinada brutalmente em 22 de julho de 2012. De acordo com o presidente do MEL, os fatos retratam uma agressão e intimidações contra militantes LGBT (Direitos Humanos )na Paraíba.

 

“A violação e agressões contra Militantes DH, é um forma de destruir ou reprimir as lutas e as defesas realizadas pelos ativista, no caso da Luta contra LGBT é uma agressão homofóbica contra militantes e a entidade que lutam contra a homofobia em nosso estado”, diz.

Renan afirma que mudou a rotina e os hábitos e afirmou que estes atos são uma represália contra a luta dos Direitos humanos contra a homofobia. “Nossa luta não vai parar, porém precisamos de segurança para continuarmos lutando por direitos coletivos”, conclui pedindo providências do Poder Público e apoio da população.
 

 

Ascom com Paraiba.com

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