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Governador projeta o Estado com segurança hídrica até 2022

Nesses primeiros seis meses de governo, o governador João Azevêdo (PSB) vem consolidando uma política de investimentos que tem um foco primordial: assegurar, por meio de várias frentes, o desenvolvimento regional. Segundo o gestor estadual, para que se alcance níveis de desenvolvimento econômico satisfatórios, é necessário ter uma visão de conjunto. E isso passa necessariamente por pelos menos três eixos: construção e manutenção de estradas, investimentos em obras hídricas e em ações pertinentes à geração de energias alternativas.

No que diz respeito à área de recursos hídricos, o governador projeta uma meta ousada: chegar até 2022 “com toda a Paraíba numa condição de segurança hídrica”. E o viés hídrico é, de fato, um caminho considerado prioritário para o gestor estadual, para quem a água representa desenvolvimento econômico. “Nenhuma empresa se instala num lugar, principalmente se essa empresa tem demanda de água, se não tiver certeza que terá água para operar”, explica.

Na verdade, o governador tem uma visão de conjunto quando o assunto é desenvolvimento econômico da Paraíba. As obras de construção de estradas, e os investimentos no segmento de recursos hídricos e energias alternativas – como a eólica e a solar – estão interligadas ao objetivo de trazer avanços econômicos para as diversas regiões do Estado. “Na hora que você tem uma logística de transporte desenvolvido, segurança hídrica estabelecida, e associando a esses dois elementos pesquisa e a tecnologia, por meio, por exemplo, da nossa rede de ensino superior, nós teremos condições de levar a Paraíba para outro patamar de desenvolvimento regional”, projeta.

Ainda na área de recursos hídricos, João Azevêdo enxerga que ainda há muito a ser feito, embora, na gestão anterior, ele tenha montado um ousado programa de construção de adutoras, na condição de secretário de Infraestrutura e Recursos Hídricos: mais de 1.500 km de adutoras. Cerca de 800 km já estão em operação e mais 600 km estão em execução. “A Paraíba ainda tem deficiências na sua estrutura hídrica. É um Estado que tem 75% dos seus municípios dentro do Semiárido e é um Estado em que chove pouco.

Os macro investimentos não foram priorizados ao longo de muitos anos atrás, a rede de adutoras da Paraíba ainda é pequena, precisamos ampliar, porque com a chegada da transposição do Rio São Francisco, nos Eixos Leste e Norte, nós vamos ter a possibilidade de distribuir essa água por toda a Paraíba”, afirmou. Uma das obras que mais se insere nessa perspectiva de levar desenvolvimento para os municípios por meio de investimento em abastecimento de água tratada é a Transparaíba, um dos maiores projetos hídricos já realizados no Nordeste. “A adutora Transparaíba sai de Boqueirão e vai em direção ao Curimataú, que é a região mais seca da Paraíba, onde chove menos. E isso vai resolver o problema de água em 19 cidades de uma vez, que terão água tratada.

Estamos fazendo uma estação de tratamento na região de Queimadas que vai tratar 500 litros de água por segundo. Essa água vai ser distribuída através dessa adutora, construída com recursos próprios do Estado. Esse programa de adutoras é fundamental para o desenvolvimento econômico”, disse.

 

Redação com Jornal A União

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