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Gangue de “saidinha de banco” em CG é presa

A Polícia Militar apresentou na manhã desta terça-feira (12) o entregador Alberto da Silva Araújo, 27, residente na Rua Chile, 163, bairro de Monte Castelo; o ex-presidiário Renato Ferreira da Silva, 26, residente na Rua Paraíba, 189, Bairro da Liberdade e Rosimere de Moura, 24, residente na Rua Gonçalves Dias, 25, bairro de Monte Castelo.

Rosimere é casada com Jânio Rangel Aguiar Macedo, 26, também já preso, apontado como executor do cabo da PM Pedro Neto, morto com quatro tiros na manhã desta segunda-feira quando chegava à agência do Bradesco na Avenida Canal, em Campina Grande, fazendo segurança de pastores evangélicos da Igreja Universal do Reino de Deus para fazer um depósito bancário. Na oportunidade o militar foi abordado pelos bandidos, ainda trocou tiros com eles, mas foi baleado no peito e na cabeça e teve morte imediata.

Os assaltantes fugiram levando a importância de R$ 52.600,00. Na troca de tiros um dos pneus da moto de um dos assaltantes foi atingido, sendo fundamental para a localização e prisão de Jânio Rangel, momentos após o crime.

Preso, Jânio recebeu uma ligação no telefone celular. Era Alberto sugerindo que ele guardasse a moto em sua casa, junto com o Corsa Wind vermelho de placa KCG 0978. Alberto foi preso em casa. Depois foram presos Renato e Rosimere.

Na casa de Renato a polícia encontrou munição de espingarda calibre 12, capuzes, jaquetas de mototaxista, jóias, capacetes, uma impressora, telefones celulares, peças de moto, coletes à prova de bala, um computador portátil, pneus, um cofre e eletrodomésticos. Na casa de Jânio, munição e 120 pedras de crack escondidas numa bica e na caixa de descarga do banheiro. Nenhuma arma foi encontrada com os acusados, bem como o dinheiro do roubo.

A polícia ainda apreendeu o automóvel Corsa Wind vermelho de placa KCG 0978; três motos Honda de placas MNV-2247, MMN 8845 e MNY 3854. Todo o material e os veículos, segundo a polícia, eram usados pela quadrilha em vários assaltos em Campina Grande, principalmente em ´saidinha´ de banco.

Rosimere de Moura, que vive com Jânio há cinco anos e tem uma filha de três anos, disse que não sabia de nada da vida do marido, pois sempre se apresentou como vendedor de uma empresa e nunca tinha dinheiro.

O coronel Marcos Marconi, comandante do 2º BPM de Campina Grande disse que a prisão da mulher aconteceu por posse de droga e que por enquanto não há nenhuma prova de seu envolvimento no caso do assalto e da morte do policial. Os outros dois presos negam participação nos crimes praticados por Jânio.

Marcos Marconi disse que essa quadrilha é que mais agia nas portas das agências bancárias bancárias, praticando vários assaltos. De um proprietário de posto de combustíveis nas proximidades do Bradesco da Avenida Canal, foram levados R$ 62 mil e de uma empresária, R$ 7 mil.

O trabalho da polícia, no combate a criminalidade em Campina Grande, faz parte de decisões tomadas durante a realização da audiência pública na semana passada, com a presença do secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Gustavo Ferraz Gominho, autoridades policiais e representantes da sociedade civil organizada e autoridades militares.

A determinação do governador José Maranhão é que a polícia realize ações intensas para coibir, desarticular e prender quadrilhas responsáveis pela prática de assaltos do tipo ´saidinha´ de banco na região.

 

Secom

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