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Fraude gerou prejuízo de R$ 725 mil no INSS

 Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quarta-feira (11),  o delegado Gustavo Vieira de Castro, apresentou detalhes da ‘Operação Falso Chico’, desencadeada pela Polícia Federal. O prejuízo de R$ 725,2 mil foi gerado aos cofres públicos por fraudes em benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Paraíba. Participaram da entrevista, os delegados Raone Aguiar, José Olegário Nunes e Gustavo Vieira, acompanhados do gerente executivo do INSS em João Pessoa José Antônio Cavalcanti.

Segundo ele, o esquema de fraude desmontado pela PF, começava no Centro Social Urbano (CSU) de Campina Grande. De acordo com o delegado responsável pela investigação, foi no CSU que a maioria dos benefícios fraudulentos foram requeridos, com documentos verdadeiros expedidos com dados falsos.

O delegado informou que o servidor estadual do CSU tinha como atribuição a coleta de impressões digitais e o preenchimento de formulários para envio à Secretaria de Segurança Pública (SSP) em João Pessoa, para a confecção das carteiras de identidade. E era essa a mesma função que ele exercia na quadrilha.

De acordo com o Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado, Raone Aguiar, o mandante da quadrilha era um advogado de João Pessoa, que foi preso em Campina Grande. A esposa dele, que também fazia parte da fraude, foi presa na capital.

Na residência do casal foi encontrada uma arma de fogo ilegal, além de mais de 25 carteiras de trabalho e mais de 20 documentos previdenciários de outras pessoas. Esse material ainda será analisado pela PF para o levantamento do tipo de benefício que era solicitado de forma ilegal. O cálculo da PF é de que mais de 30 benefícios tenham sido concedidos dessa forma, somando um prejuízo de mais de R$ 700 mil.

O advogado que seria o cabeça da quadrilha, ainda de acordo com Gustavo de Castro, teria se apresentado como beneficiário diversas vezes ou ainda como procurador de outros beneficiados falsos. Sua esposa, uma funcionária aposentada da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), também teria se passado por outras pessoas para conseguir o dinheiro.

A quarta pessoa a fazer parte do esquema é um homem que atuava como despachante e como cooptador de pessoas, para que elas também se apresentassem com documentos falsos.

As investigações ganharam o nome de Operação Falso Chico, devido ao nome Francisco constar na maioria dos documentos falsos. A PF vai prosseguir nas investigações para averiguar se há mais envolvidos. Os presos são acusados de estelionato, uso de documentos falsos, falsificação e formação de quadrilha.
Ainda não se sabe os tipos de benefícios que foram fraudados. A PF cumpriu mandados de prisão na capital, João Pessoa, e em Campina Grande, segunda cidade mais populosa do estado, onde foi preso o mentor da quadrilha, um advogado, e a esposa, servidora aposentada da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Redação

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