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Falsos atestados médicos e certificados escolares são apreendidos pela polícia na PB

Dezenas de documentos com indícios de falsificação foram apreendidos nessa quinta-feira (05) durante uma ação realizada pela Polícia Civil na cidade de Queimadas, no interior da Paraíba. Os trabalhos, que fazem parte de um inquérito policial, buscam investigar a atuação de um grupo criminoso que estaria agindo na região, produzindo atestados médicos e certificados escolares falsos.

Com autorização judicial,  os policiais civis realizaram buscas em três imóveis da cidade e apreenderam dezenas de folhas de atestados médicos em branco e  já carimbados, mas sem assinatura do médicos e certificados escolares em nome de colégios da região que não reconhecem os documentos como verdadeiros.

Ainda foram apreendidos três notebooks, que possuíam arquivos com criações de falsos documentos de RG e Carteira Nacional de Habilitação (CNH).  Não houve prisões. Os documentos foram apreendidos e serão submetidos à análises periciais. Porém as pessoas suspeitas de participar das fraudes serão intimadas para prestar esclarecimentos na delegacia.

Segundo o delegado Yaslei Almeida, da Seccional de Queimadas, os policiais ainda encontraram uma lista com nome de possíveis beneficiados pelos documentos falsificados.

“Na casa de dois alvos a polícia apreendeu, além de farto material suspeito (atestados, certificados, papéis timbrados, documentos escolares apenas com carimbos), também foi apreendido notebook com arquivos simulando carimbos de médicos e diretores de escolas da cidade de Queimadas e Fagundes. Também neste notebook foram encontrados arquivos que seriam as bases gráficas para montagem de documentos como RG e CNH”, informou.

As investigações estão sendo coordenadas pela delegada Diani Regina Barros Silva, de Queimadas.  Ela explicou que o trabalho começou há alguns meses, após a Polícia Civil ser procurada pela direção da cadeia pública da cidade. “Alguns presos estavam apresentando atestados médicos com assinaturas e carimbos de médicos que não atuam mais no hospital informado. No início deste ano, chegamos até a autuar em flagrante delito um preso que apresentou um documento nessa situação”, afirmou.

Se os crimes forem comprovados, os responsáveis poderão responder processos por prática de falsificação de documento público e falsidade ideológica.

PB Agora

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