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EMLUR: máquinas e servidores realizam trabalho em casa de Diretor

""FLAGRANTE: máquinas, caçambas e funcionários da EMLUR/JP realizam trabalho particular em casa de Diretor

EXCLUSIVO: apesar de ser vedado pela legislação brasileira utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados, um flagrante da suposta infração da lei, envolvendo a EMLUR (Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana ), foi registrado em plena luz do dia e pode acabar virando o primeiro grande escândalo da gestão Cartaxo em João Pessoa.

Nas fotos, máquinas, caçambas e até funcionários da autarquia aparecem realizando um trabalho particular na casa de um dos diretores do órgão. Os registros fotográficos foram feitos na tarde da última quinta-feira (06), mais precisamente a partir do meio dia.

Uma patrulha mecânica composta de caçamba, equipamentos, funcionários e utensílios da EMLUR, iniciaram um trabalho de remoção e limpeza em uma residência particular situada a Rua Monsenhor Francisco Coelho no Bairro de Jaguaribe, que, apurado, pertence ao atual endereço da residência particular do Sr. Mozart de Castro Soares, Diretor de Operações da EMLUR.

Apesar da reportagem e até de alguns moradores do local reclamarem com os funcionários que executavam irregularmente este serviço, alguns deles informaram ‘em off’ que apenas seguiam ordens, caso contrário, estariam sujeito a demissão.

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O uso irregular de funcionários e equipamentos realizando trabalho de caráter particular configura crime de improbidade administrativa e merece no mínimo uma atenção do MPE- Ministério Público Estadual.

“O caos constatado por todos os pessoenses do precário serviço de remoção de lixo e limpeza de nossa bela cidade já é uma fato comentado por toda comunidade, sendo possível verificar diariamente o descaso em nossos principais logradouros, esta situação é muito pior nos bairros periféricos onde o caminhão de coleta de lixo só aparece quando o entulho é grande”, desabafou um dos moradores do bairro.

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Caso um cidadão comum necessite utilizar uma caçamba do modelo da utilizada pela Emlur, ele terá que desembolsar a bagatela de R$ 180 por container para que sejam retiradas as metralhas provenientes de reformas e construções em residências comuns.

“Não gozamos da mesma regalia que outros. Por tudo isso já temos conhecimento de organizações em breve farão um protesto público contra a má gestão da coleta de lixo da capital”, avisou o morador.

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VEJA A LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências



PB Agora

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