Diferente das outras presas, Suzane von Richthofen vai deixar o presídio para saidinha temporária de Natal e Ano Novo em um carro para evitar exposição. A orientação partiu da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, que justificou a medida por causa da repercussão sobre a publicação de um livro com a história de Suzane, condenada por matar os pais em 2002.
A saída temporária na Penitenciária feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier em Tremembé (SP), onde a detenta cumpre pena, terá início na segunda-feira (23) e as presas terão dez dias de liberdade.
Com a medida da Justiça, um carro deve entrar no presídio e buscar Suzane para evitar exposição. Já as outras detentas, como Elize Matsunaga e Anna Carolina Jatobá, deixarão a penitenciária a pé por um portão, como geralmente acontece.
A recomendação da Justiça é amparada na Lei de Execução Penal e foi justificada pela repercussão sobre a publicação de um livro sobre Suzane, que é alvo de disputa judicial. Nesta semana, o Supremo Tribunal Superior derrubou uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo que proibia a obra.
Segundo o autor do livro, Ulisses Campbell, a data de lançamento está prevista para janeiro de 2020.
A trama pretende recontar a história de um dos crimes de maior repercussão no país – Suzane planejou o assassinato dos pais, que foram executados pelo então namorado, Daniel Cravinhos, com ajuda do irmão dele, Cristian. Suzane e o ex-cunhado ainda cumprem pena na prisão pelos homicídios.
O G1 acionou a Vara de Execuções Criminais de Taubaté, que apenas confirmou a determinação.
G1