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Acusado de participar de assalto na UEPB atuava como reeducando do projeto de ressocialização

Em nota encaminhada à imprensa, na tarde de ontem, quinta-feira (26), a Administração Central da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) esclareceu que o homem envolvido no assalto ao banco que fica dentro da instituição não pertencia aos quadros de funcionários terceirizados da universidade, conforme informado pelas autoridades policiais.

Mariano Nascimento é reeducando do projeto de ressocialização “Cidadania é liberdade”, iniciativa desenvolvida desde 2001 pela Universidade Estadual da Paraíba, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) do Governo do Estado, e que envolve, ainda, a Vara de Execuções Penais. Ele atuava como office boy, na Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFRA) da Instituição.

CONFIRA A NOTA

UEPB esclarece sobre vínculo de acusado de assalto a carro-forte na Instituição

A Administração Central da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vem a público esclarecer que Mariano Nascimento das Chagas, um dos acusados do assalto ao carro-forte que abastecia agência do banco Santander, no Câmpus de Bodocongó, em Campina Grande, no dia 1º de abril, não é funcionário terceirizado da Universidade, como fora informado nesta quinta-feira (25), após prisão de grupo de criminosos, efetuada pela Polícia Civil.

Mariano Nascimento é reeducando do projeto de ressocialização “Cidadania é liberdade”, iniciativa desenvolvida desde 2001 pela Universidade Estadual da Paraíba, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) do Governo do Estado, e que envolve, ainda, a Vara de Execuções Penais. Ele atuava como office boy, na Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFRA) da Instituição.

O “Cidadania é liberdade” busca reeducar apenados que se encontram cumprindo pena em regime aberto, semiaberto e em livramento condicional, decretada pela justiça criminal, para reinseri-los no mercado de trabalho, oferecendo oportunidade de capacitação profissional e ocupação remunerada. Trata-se de uma ação extremamente importante que, inclusive, participou, em 2017, do Prêmio Innovare, um dos mais importantes da Justiça brasileira.

Em 18 anos de execução do projeto, cerca de 100 reeducandos integraram as ações do “Cidadania é liberdade” na Universidade, apresentando resultados positivos em seus processos de reinserção social, o que é meta da iniciativa. A Universidade enxerga a situação envolvendo o reeducando Mariano Nascimento como um fato isolado, lamenta profundamente o ocorrido e ressalta que este caso não afetará as convicções que norteiam o pensamento institucional em relação a importância da ressocialização, da missão educacional da Universidade e do trabalho, emprego e renda para a reinserção social das pessoas.

O entendimento da UEPB é de que o reeducando é um ser social que possui várias necessidades e que a ressocialização acontece não apenas através do trabalho, mas também por meio de políticas públicas de educação, saúde e assistência a família. Portanto, é um trabalho que continuará sendo desempenhado para que pessoas que passaram pelo encarceramento e buscam reconstruir suas vidas após conquistarem a liberdade encontrem as condições necessárias para esta finalidade longe da criminalidade.

Redação

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