O desembargador de Justiça Fred Coutinho, sobrinho-neto do padre Zé, fundador do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, lamentou o escândalo que culminou na prisão do ex-diretor da instituição, padre Egídio, e de duas ex-funcionárias.
Em entrevista exclusiva ao repórter Fernando Braz, da Rádio Arapuan FM, Fred Coutinho disse que a família recebeu a notícia com muita tristeza e aguarda que tudo seja devidamente apurado.
“Vemos tudo isso com muita tristeza. Jamais o nome Padre Zé podia estar passando por uma situação como essa”, afirmou.
Segundo Fred Coutinho, a instituição é maior do que as pessoas que patrocinaram o escândalo. “O homem é falível, passa, a instituição permanece. O importante é que mantenhamos o hospital com as portas abertas para continuar atendendo a quem mais precisa”, disse.
Filho do ex-diretor da instituição, desembargador Júlio Aurélio Coutinho, Fred Coutinho disse ainda que é o único testamenteiro oficial do padre Zé ainda vivo e que recebeu a missão de continuar a obra do religioso em favor dos mais pobres.
“Meu pai recebeu com muita tristeza essa situação lá no Hospital Padre Zé, mas nós que somos da família aguardamos que tudo isso seja apurado, respeitando-se o devido processo legal, para que os culpados sejam responsabilizados e a sociedade entenda que a instituição é maior do que tudo isso”, afirmou.
O ex-diretor do hospital, padre Egídio, e as duas ex-funcionárias foram presos na última sexta-feira (15) acusados de desvio de recursos da instituição. De acordo com a Polícia Civil, eles teriam desviado cerca de R$ 10 milhões nos últimos anos.
PB Agora
