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Sindicalistas se articulam e ameaçam fechar todos os postos de trabalho em CG

Os movimentos sindicais estão se mobilizando com intuito de levar uma grande quantidade de pessoas as ruas na paralisação geral desta sexta-feira (30), que promete parar o Brasil em protesto contra as reforma trabalhistas, previdenciárias e contra o Governo Temer.

O ex-candidato a prefeito de Campina Grande David Lobão, destacou que a paralisação de sexta-feira é continuidade das outras que já aconteceram e mostra a insatisfação dos trabalhadores às ações do governo federal com relação às propostas de reformas.

 

– Estamos diante de um governo que quer roubar os direitos dos trabalhadores, roubar a aposentadoria. É um governo que não tem nenhuma legitimidade para isso, pois é metido na lama da corrupção e comprometido com a política de propinas geradas nos órgãos públicos. Vamos às ruas dizer que não queremos esse governo – finalizou.

Em entrevista a Rádio Campina FM, Lobão que é filiado ao PSOL, garantiu que vários segmentos trabalhistas, estão se articulando e devem aderir ao movimento. O objetivo é fechar todos os postos de trabalhos na cidade nesta sexta-feira.

– Se tivermos condições de fechar todos os postos de trabalho, nós vamos fechar – ameaçou.

Ele também disse que vê com tristeza a não participação do Sindicato dos Motoristas de Ônibus na greve geral que deve acontecer no próximo dia 30.
E ressaltou que isto afeta o movimento de reivindicação e deve ser prejudicial.

 

– É ruim um sindicato não aderir à greve, porque é o mais puro sentimento da classe trabalhadora. A luta é legítima. Qual o trabalhador que quer, passivamente, ver as ameaças de seus direitos trabalhistas? O conselho que dou aos dirigentes sindicais é que escutem os trabalhadores, realizem assembleias e deixem que eles decidam qual o melhor caminho – relatou.

 

Com o mesmo discurso, o presidente do Sindicato dos Comerciários de Campina Grande, José do Nascimento Coelho, explicou que a frente dos sindicatos vem tentando agregar mais forças para a paralisação geral desta sexta-feira.

Ele afirmou que o movimento tem o objetivo de manifestar a defesa pelos direitos sociais.

 

– Juntamos a Frente Brasil Popular e as demais centrais sindicais em defesa da Previdência. Estamos fazendo plenárias e assembleias e mobilizando para a greve geral do dia 30. Estamos chamando o povo para se manifestar em defesa dos direitos sociais e contra as reformas que o governo Temer apresenta – enfatizou.

 

Contrariando os sindicalistas, o presidente do Sindicato dos Motoristas de Ônibus, Antonino Macedo, anunciou que desta vez os ônibus não vão parar na cidade.
Apesar de apoiar o movimento, o sindicalista disse que a paralisação não será possível porque coincide com a data-base dos profissionais, que está em negociação com a classe patronal e isto poderia atrapalhar.

 

 

– A greve é justíssima, nós apoiamos, mas não vamos participar porque estamos em negociação da nossa data-base, que é 1º de julho, e estamos realizando negociação salarial com a classe empresarial. Além disso, estou participando de um congresso em Brasília e não teria como organizar – disse.

 

Severino Lopes

PB Agora

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