Os servidores da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente da Paraíba-FUNDAC, que trabalham nas unidades socioeducativas do Estado, estarão cruzando os braços nesta quarta-feira, 17, para participar do Dia Estadual de Luta com paralisação.
O objetivo da mobilização é sensibilizar o Governo para o atendimento das reivindicações da categoria, que incluem reajuste salarial, revisão do Plano de Cargo e Carreira, descongelamento do incentivo funcional e do benefício de risco de vida, além de implantação da mudança de nível e contratação de mais profissionais. A decisão foi tomada em assembleia geral convocada pelo Sindicato que representa a categoria, no último dia 09 de outubro.
A programação do Dia Estadual de Luta com paralisação começa às 08 horas da manhã com concentração nas unidades do CEA, CEJ, Casa Educativa e Semiliberdade, em João Pessoa e nas demais umidades do Estado. Em cada unidade as caravanas de funcionários estarão se reunindo para sair em direção à sede da FUNDAC, no centro de João Pessoa, onde haverá um ato público. Em seguida, os manifestantes sairão em caminhada até o Palácio da Redenção, onde ocorrerá mais um ato público, com a presença dos servidores da FUNDAC, lideranças sindicais, conselhos de classe e demais representações da sociedade civil.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da FUNDAC, Lúcia Brandão, disse que a paralisação de 24 horas dos funcionários atingirá, principalmente, a prestação de serviços dos setores social, psicológico e saúde. “Embora estejam garantidos os 30% como determina a lei, sabemos que como será dia de visita dos familiares, haverá comprometimento no atendimento realizado”.
Ela acrescentou ainda que não é intenção dos servidores prejudicar os adolescentes internos, “ mas do jeito que a situação se encontra não tem condições de prestar um serviço de qualidade e de contribuir para o processo de ressocialização”, desabafou a presidente do SINTAC.
Segundo a presidente do Sindicato, a categoria de trabalhadores da FUNDAC deixará sem atendimento cerca de 280 adolescentes que estão em cumprimento de medidas socioeducativas na Paraíba, ficando em estado de assembleia e mobilização permanente até que o governo atenda a suas reivindicações.
“Em caso do não atendimento, será deflagrada GREVE GERAL por tempo indeterminado”, informou Lúcia Brandão
Ascom