Em assembleia, professores da PB entram em acordo com Governo e decidem encerrar greve
Depois de mais de 30 paralisados, os professores e trabalhadores da rede estadual de ensino decidiram encerrar o movimento e voltar ao trabalho a partir da próxima segunda-feira (05). A decisão foi tomada no inicio da noite desta terça-feira (30), durante assembléia geral da categoria.
Os grevistas aceitaram a proposta do Governo que agora vai conceder um aumento salarial de 7,86% através de medida provisória assinada pelo governador José Maranhão e que deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado.
A greve paralisou cerca de 23 mil funcionários da educação e prejudicou cerca de 500 mil alunos. A categoria reivindicava a instalação do piso salarial, aprovado em lei.
O índice será retroativo a janeiro. Além disso, os professores irão receber 5% de aumento salarial a cada mudança de classe. Ou seja, o percentual será aplicado após a conclusão de cursos de licenciatura, especialização, mestrado e doutorado por parte do docente.
Além disso, o governo baixou duas portarias oferecendo cursos de qualificação para os profissionais através da rede estadual de ensino e outros benefícios aplicados de acordo com a carreira no magistério.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Ensino da Paraíba (Sinteep/PB), Antônio Arruda, cerca de 22 mil professores e quatro mil funcionários dos colégios estaduais deixaram de trabalhar durante a mobilização, que começou no dia 1º de março.
O secretário de Educação e Cultura, Sales Gaudêncio, informou que o reajuste foi oferecido pelo governador José Maranhão no último sábado (27) durante uma audiência concedida aos representantes dos professores no Palácio do Governo, em João Pessoa.
O secretário explicou que os docentes reivindicavam uma equiparação de salários com o piso nacional. No entanto, o Ministério da Educação ainda não havia definido o índice. Foi preciso que o MEC recorresse à Advocacia Geral da União (AGU), que indicou o percentual de 7,86%. “Assim que foi definido, o governo aceitou pagar o índice recomendado pela AGU e ofereceu a proposta aos professores”, destacou o secretário.
Sales ressaltou ainda o interesse do governo em colocar um fim no movimento que estava prejudicando mais de 350 mil alunos. “Desde que o movimento começou, o governo se colocou à disposição para discutir o assunto. Foram três audiências concedidas, que mostraram o compromisso do Estado com a educação”, observou o secretário.
Para Antonio Arruda, o reajuste de 7,86% concedido aos professores pelo Governo do Estado é visto pela categoria como uma conquista. “Avaliamos esse movimento como vitorioso”, enfatizou.
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