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Presidente do PT/PB evita polemizar brincadeira do Papa com brasileiros

“O Brasil não tem solução… É muita cachaça e pouca oração”, afirmou o Papa Francisco, ao ser abordado, na Praça do Vaticano por uma comitiva de turistas brasileiros, que tinha entre eles um padre da cidade de Campina Grande, João Paulo Souto Victor. Quem comentou sobre esse caso foi o presidente estadual do PT-PB Jackson Macedo.

“É claro que, como bom argentino, ele quis apenas fazer uma piada engraçada com seu país vizinho”, disse Macedo, ao completar que tudo não passou de um momento de descontração, onde o papa pôde expressar o seu “espírito de missionário de uma nova igreja”.

Quem é o padre paraibano cujo vídeo com o papa Francisco viralizou – O padre João Paulo Souto Victor, cujo vídeo com o pontífice argentino viralizou ontem (27) em todo o Brasil, saiu de Pocinhos para cursar mestrado em Roma há cerca de dois anos e nos próximos dias estará de volta para a assumir a Paróquia Nossa Senhora das Mercês, no município de Cuité. As palavras descontraídas do Papa foram ditas logo após o sacerdote receber as bênçãos do santo padre.

“É inexplicável o que senti hoje, recebi a benção do santo padre, mas o que me cativou foi sua simplicidade e alegria, antes da benção uma brincadeira e um gesto de afeto”, disse o padre. Em sua rede social, padre João Paulo disse que quando chegou a Roma havia um misto de sentimentos, medo do novo, mas encantado e disponível para trilhar um novo caminho.

De lá, o padre pocinhense falou ao Paraíba Debate sobre os momentos de apreensão diante da pandemia que inicialmente assolou a europa e com bastante intensidade a Itália.

“Confiante me dispus a seguir a voz do Senhor para viver um novo tempo, uma nova missão, longe de tudo e de todos. Foi um caminho diversificado, em Roma aprendi a amar ainda mais a minha Igreja, aprofundei alguns conceitos, me tornei mais humano, porque neste longo caminho tive a oportunidade de encontrar a mim mesmo, na solidão do quarto e nas muitas páginas de livros estudadas e refletidas. Muitas mudanças, alguns desafios. Hoje olho para trás e agradeço a Deus por tudo que ele fez por mim até aqui. Concluo este mestrado não com vaidade, mas com a consciência de que doei o melhor de mim, resta-me oito dias para aproveitar alguma coisa que Roma tenha a ensinar, mas uma lição eu aprendi ser pastor de almas exige ainda mais de mim que devo ser um homem capaz de sentir a dor do outro e mostrar a misericórdia de Deus para quem necessita. É assim que me sinto como um teólogo moralista de hoje em diante. Obrigado Academia Alfonsiana de Roma por ter me mostrado o caminho que devo trilhar de agora em diante”.

Redação

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