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Presidente da ALPB aponta aprovação do retorno das coligações como saída honrosa para o Congresso Nacional


O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB) demonstrou, durante pronunciamento nesta quinta-feira (09), sua preocupação com os rumos da Reforma Política que vem sendo analisada, a toque de caixa, pelo Congresso Nacional.

Para Galdino, neste momento, a saída mais honrosa para o sistema eleitoralseria o retorno das Coligações, conforme prevê uma das Propostas de Emenda à Constituição que será apreciada pelo Senado.

“A Câmara Federal está discutindo uma reforma política e a mudança no nosso Código Eleitoral, que está sendo votada, a meu ver, a toque de caixa, o que vai trazer profundas mudanças no processo eleitoral. Por outro lado, recentemente a Câmara também aprovou uma PEC que modificou até a nossa Constituição no que se refere às questões eleitoral. Essa PEC hoje se encontra no Senado e nela há a permissão para o retorno das Coligações. Diante de tantas modificações, de tantos debates, acho que a saída honrosa nesse momento para o sistema eleitoral brasileiro é o retorno das coligações partidária. Porque com elas os partidos podem se juntar para enfrentar as eleições de 2022 de uma forma mais democrática, unidos, procurando cada um, dentro de sua ideologia, fazer coligações para contribuir por uma Paraíba melhor e mais justa para todos”, ressaltou.A polêmica das alianças

  • As alianças partidárias nas eleições proporcionais (para deputado estadual, distrital, federal e vereador) foram extintas em 2017, por meio de emenda constitucional 
  • A disputa municipal de 2020 foi a primeira em que vereadores não puderam concorrer por meio de coligações
  • Em 2022, seria a primeira eleição nacional com a regra, que passaria a influenciar a eleição dos deputados, o que pode não ocorrer, se a mudança aprovada em primeiro turno na Câmara for confirmada 
  • Na prática, as coligações aumentam as chances de eleição no Legislativo
  • Em parte, isso se dá porque a quantidade de votos de cada um dos candidatos de um mesmo grupo de partidos é somada e dividida pelo quociente eleitoral (relação entre o número de votos válidos e o número de vagas)
  • Sem as coligações, cada partido conta apenas com os seus próprios votos (na legenda e no candidato)

PB Agora

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