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Prefeito Bruno visita áreas de risco em CG e faz apelo a população

Diante das chuvas que caíram em Campina Grande, e causaram estragos e destruição, o prefeito Bruno Cunha Lima dedicou parte de sua agenda deste domingo, 28, ao acompanhamento das atividades da Defesa Civil Municipal de Campina Grande. Pelo menos três famílias ficaram desalojadas nos bairros das Cidades e Catingueira, devido a chuva deste final de semana. A Defesa Civil recebeu vários chamados para ocorrências por alagamentos ou inundações nos chamados pontos críticos da cidade.

Ao lado do coordenador Ruiter Sansão e de técnicos do órgão, Bruno visitou algumas áreas consideradas de risco na cidade e fez um apelo à população: evitar o descarte de lixo doméstico e entulhos, em locais proibidos, sobretudo próximo ao leito de córregos e riachos.

Por meio de uma live, em suas redes sociais, Bruno mostrou a realidade do bairro da Catingueira, onde um trecho do Canal de Bodocongó foi afetado: as águas foram represadas por entulhos de construção civil e acabaram alagando as ruas.

Na ponte que liga a Catingueira ao Bairro das Cidades, entulhos de construção civil e móveis, descartados irregularmente pela população, impediram o escoamento das águas da chuva e o riacho transbordou, alagando algumas ruas.

“Muita gente descarta móveis, lixo e entulhos de construção civil, na calha dos riachos e córregos. Quando chove, a correnteza vem arrastando tudo isso para pontos onde acaba provocando inundação”, destacou.

Devido às chuvas registradas na cidade, nas últimas horas, o prefeito Bruno Cunha Lima determinou que equipes da Defesa Civil e das Secretarias Municipais de Serviços Urbanos e Meio Ambiente e da Assistência Social, estejam em alerta, 24 horas, para agir, em caso de necessidade, nas áreas de risco e nos pontos de alagamento. O objetivo é reduzir danos e prestar assistência, o mais rápido possível, às famílias que, eventualmente, enfrentem algum tipo de transtorno.

Mapeamento realizado em Campina Grande aponta que 18 áreas são vulneráveis a alagamentos e 16 áreas são consideradas de risco na zona urbana da cidade, de acordo a Defesa Civil Municipal.

Na lista de áreas classificadas como ‘suscetíveis ou vulneráveis a alagamentos’ está a rua Almeida Barreto, no Centro da cidade, no trecho entre um supermercado e uma faculdade particular.

A Defesa Civil cita outros trechos críticos, como o cruzamento das ruas João Quirino e Vigário Calixto, próximo a um shopping no bairro do Catolé; a rua Manoel Leonardo Gomes, no bairro Jardim Paulistano; a avenida Assis Chateaubriand e a rua Manoel Paulino Raposo, respectivamente na Liberdade e no Catolé.

A desobstrução de bueiros e alerta ou possível remoção da população em áreas com risco de deslizamento e alagamento são as principais ações realizadas pelos órgãos da Prefeitura Municipal, além da orientação e disciplinamento do trânsito.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Ruiter Sansão, todas as ocorrências registradas são acompanhados in loco pelos técnicos, prestando apoio e orientação às vítimas. O trabalho acontece durante as chuvas e, principalmente, antes destas, como parte de um trabalho preventivo às catástrofes climáticas.

SL
PB Agora

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