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Paraibano é condenado a prisão por tentativa de estupro nos EUA

Um paraibano de 39 anos, foi condenado a 20 anos de prisão, sendo 10 no regime fechado e 10 no regime condicional, por tentativa de estupro e tentativa de abuso sexual contra uma criança no estado da Flórida, nos Estados Unidos. A sentença foi dada na segunda-feira (28), no condado de Orange, onde aconteceu o crime. O comerciante foi preso em 2017 no condado de Harris, em Houston, Texas.

 

Uma parente da vítima, que também é paraibana e preferiu não se identificar, disse que a sentença marca um recomeço de vida para o núcleo familiar da criança. “Embora o mal não possa ser desfeito, estamos mais tranquilos em saber que por alguns anos ele não poderá causar tamanho sofrimento a outras famílias”, afirma.

 

Ela contou que o crime aconteceu quando a criança tinha 6 anos, mas só foi descoberto dois anos depois. O paraibano era amigo do pai da menina e era considerado pela vítima como um “tio”. “Quando a família teve conhecimento foi pelo relato da vítima, que mencionou que o tio havia dado banho nela. E a polícia levantou informações”, disse.

 

Conforme o advogado da família, o condenado teve a sentença lida após um acordo que foi feito para evitar o julgamento. Ele alega que o condenado é inocente, mas que não tinha provas disso e que apenas existia a palavra dele contra a palavra da vítima.

 

O advogado ainda explicou que os 10 anos de condicional aos quais ele foi condenado seriam cumpridos após o fim dos 10 anos em regime fechado. Porém, apenas se Rafael ainda estivesse legalizado no país norte-americano. “Acredito que ele seja deportado após o cumprimento da pena”, afirmou

 

 

Um irmão do paraibano explicou que ele foi preso ao pousar nos Estados Unidos depois de passar um tempo em João Pessoa e voltar para renovar o visto do Green Card. Ele disse que o condenado não sabia que havia mandados de prisão em aberto contra ele.

 

O paraibano foi preso em 22 de agosto de 2017, no Texas, e depois foi transferido para o estado da Flórida. Conforme o estatuto da Flórida, caso ele fosse a julgamento e houvesse condenação pelo crime de abuso sexual contra crianças com menos de 12 anos, Ele poderia pegar prisão perpétua ou pena de no mínimo 25 anos. A lei do estado considera abuso sexual tocar as partes íntimas da vítima ou forçá-la a tocar as partes íntimas do suspeito. Já a condenação em casos de estupro de crianças com menos de 12 anos pode chegar à pena de morte.

 

Além da condenação à prisão e à condicional para agressores sexuais, o comerciante da Paraíba também teve o nome incluído no registro norte-americano de predadores sexuais e proibido de manter qualquer contato com a vítima ou com a família dela.

Em 15 de janeiro, o Itamaraty informou que o Consulado-Geral do Brasil em Miami vem acompanhando o caso desde o seu início, em 2017, e prestando assistência consular cabível ao brasileiro, além de estar à disposição para facilitar o contato da família com o detento, sempre que solicitado e dentro das limitações impostas pelas autoridades carcerárias da Flórida.

 

Redação com G1

 


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