A Paraíba o tempo todo  |

PB tem 21 casos suspeitos de síndrome associada à Covid-19, em crianças

(Tang Ming Tung/Getty Images)

O Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), com dados avaliados até a semana Epidemiológica 8, terminada em 27 de janeiro, apontam que foram sinalizados 21 casos suspeitos de Síndrome Infamatória Multissistêmica Pediátrica temporalmente associada a Covid-19 na Paraíba.

Destes 11 casos foram confirmados, 01 está em investigação no município de Tavares e os demais foram descartados.

Diante da emergência, em 24 de julho de 2020, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), implantou o monitoramento nacional da ocorrência da SIM-P temporalmente associada à COVID-19, por meio da notificação em formulário padronizado, disponível online, no endereço eletrônico https://redcap.saude.gov.br/surveys/index.php?s=TDHEXK9HDR.

Embora tenha o quadro clínico bastante semelhante à síndrome de kawasaki completa ou incompleta, a SIM-P geralmente ocorre em crianças mais velhas e com alterações dos marcadores inflamatórios e com disfunção cardíaca.

A definição de caso preliminar se aplica a casos hospitalizados ou óbito com

  • Presença de febre elevada (considerar o mínimo de 38o C) e persistente (≥ 3 dias) em crianças e adolescentes (entre 0 e 19 anos de idade).
  • Pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: – Conjuntivite não purulenta ou erupção cutânea bilateral ou sinais de inflamação mucocutânea (oral, mãos e pés); – Hipotensão arterial ou choque; – Manifestações de disfunção miocárdica, pericardite, valvulite ou anormalidades coronárias (incluindo achados do ecocardiograma ou elevação de Troponima/NT-proBNP); – Evidência de coagulopatia (por TP, TTPa, D-dímero elevados); – Manifestações gastrointestinais agudas (diarreia, vômito ou dor abdominal).
  • Marcadores de inamação elevados, VHS, PCR ou procalcitonina, entre outros.
  • Afastadas quaisquer outras causas de origem infecciosa óbvia de inflamação, incluindo sepse bacteriana, síndromes de choque estafilocócica, ou estreptocócica.
  • Evidência de COVID-19 (biologia molecular, teste antigênico ou sorológico positivos) ou história de contato com caso de COVID-19. Comentários adicionais: Podem ser incluídos crianças e adolescentes que preencherem critérios totais ou parciais para a síndrome de Kawasaki ou choque tóxico, com evidência de infecção pelo SARS-CoV-2.

O boletim destacou ainda que houve um significativo aumento de casos e na taxa de mortalidade em todas as regiões de Saúde do Estado.

    VEJA TAMBÉM

    Comunicar Erros!

    Preencha o formulário para comunicar à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta matéria do PBAgora.

      Utilizamos ferramentas e serviços de terceiros que utilizam cookies. Essas ferramentas nos ajudam a oferecer uma melhor experiência de navegação no site. Ao clicar no botão “PROSSEGUIR”, ou continuar a visualizar nosso site, você concorda com o uso de cookies em nosso site.
      Total
      0
      Compartilhe