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Opinião: ALPB, auxílio emergencial e o apoio de Santiago no Congresso

Foto: assessoria

As iniciativas que vêm sendo paridas na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) ao longo desse processo penoso de pandemia, cujo isolamento social se faz necessário, tornaram-se peças primordiais dos parlamentares. A julgar as ações vindas da Casa de Epitácio Pessoa, é nítido o empenho dos deputados em buscar mecanismos para minimizar os efeitos colaterais que fustigam a sociedade, em especial a geração de emprego e renda, hoje praticamente estagnada no Estado, bem como em todo o país.

Um movimento importante cujo nascedouro veio da ALPB e já está em tramitação no Congresso Nacional diz respeito à prorrogação do pagamento do auxílio emergencial às pessoas desempregadas, sem renda e autônomos, até 31 de dezembro deste ano.

A ideia recebeu o apoio do deputado federal Wilson Santiago (PTB), que apresentou o mecanismo na Câmara Federal, sendo ele o Projeto de Lei 2671/2020 que visa dar maior assistência às famílias e profissionais que ficaram impedidos de trabalhar em decorrência da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Esse gesto que busca socorrer principalmente as famílias de baixa renda foi concebido na forma de requerimento pelo deputado Jeová Campos (PSB), sendo acolhido pela Mesa Diretora da Casa. E mais: outros passos já foram dados para reforçar a proposta apresentada por Santiago. O presidente da ALPB, Adriano Galdino (PSB), irá solicitar ao Congresso Nacional a aprovação do dispositivo.

Galdino também buscou reforço na Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais) para a aprovação do Projeto de Lei, e está mantendo contato com governadores e membros de outras assembleias legislativas a fim de movimentos similares surgirem em outros estados. Pelo que a coluna apurou, o projeto está ganhando robustez no Congresso.

Atualmente o número de brasileiros beneficiados pelo auxílio emergencial de R$ 600 pode chegar a 75 milhões nas avaliações internas do governo federal. Em tempos de economia estagnada, esse aporte financeiro está sendo, para a maioria dos beneficiários, a única fonte de renda. Como a pandemia não vem dando sinais de curva descendente, estender o mecanismo até dezembro dará mais “fôlego” econômico aos que estão no programa, daí a importância do projeto.

Eliabe Castor
PB Agora

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