Ser mãe, é uma tarefa, ofício e sacerdócio puramente terrenal com toque celestial.
A trindade é masculina. Na concepção lógica de gênero ela é assexuada, isso é: não pode ser definida sexualmente.
Na espantosa, brilhante e extraordinária criação de Deus, está o homem, onde teve a oportunidade por um curto período de tempo de viver só, administrando esse colossal império dos Céus na terra, que é a própria criação divina. Deus viu que o homem caminhava solitário, que lhe faltava alguém com quem ele pudesse interagir, compartir seus momentos diários e desafogar-se, expondo suas ideias e planos imediatos. Essa foi uma época saudável, porém, trazia um pouco de vazio na vida do solitário Adão. Ele sentia que necessitava de alguém mais e, Deus antecipou-se a essa necessidade. A história bíblica nos diz que de um modo, milagroso, científico e espetacular, Deus o presenteou com uma virtuosa mulher, chamada Eva, mãe das gerações pós-adâmicas, pois a geração adâmica (masculina), Deus a criou num primeiro plano.
No dia que a mulher foi criada, Adão sorriu, saltou montes e atravessou vales gritando e anunciando esse evento a uma criação irracional que não podia multiplicar suas emoções de alegria. Seu anúncio foi feito com alegria sem igual. A geração a qual Adão tentava explicar a razão de sua euforia sem medida, de longe o contemplava, porém, não podia entender o majestoso que se passava na mente de Adão, pois, como já mencionamos acima, não trazia a criação irracional a capacidade de captar entendimento.
Adão, sentindo a indiferença e incompreensão de seus vizinhos, deu meia volta e veio abraçar e confraternizar-se com aquela pérola que podia olhar nos seus olhos e entendê-lo completamente. Nesse momento começa a comunicação humana entendível e lógica. Mulher, parceira, amiga e reprodutora. Do seu ventre, numa parceria com o homem e com o aval de Deus, a terra foi povoada de centenas, milhares e bilhões de seres inteligentes.
Através de toda história bíblica e das civilizações, a mulher sem nenhuma contestação é a célula master da multiplicação. Ela é a mãe de todo ser humano, excluindo a Adão. Como esposa, em meio a família ela é o esteio principal de uma casa, já disse alguém: (Uma casa pode sobreviver mesmo com dificuldade sem um pai, porém, sem uma verdadeira mãe, é quase impossível). A mulher como mãe, é: educadora, conselheira e a mais expressiva revelação do amor de Deus dentro de uma família. Ela, torna-se madura muito cedo, esse foi o caso de Maria mãe de Jesus, aos 16 anos, estava apta para exercer o matrimônio e receber em suas mãos a dádiva maior de Deus dada a uma mulher, a maternidade. Desenvolveu em seu ventre o maior espetáculo jamais visto, nem assimilado por nenhuma mente humana: a reprodução humana sem intervenção de um homem. (Obra e graça do Espírito Santo).
Trouxe à terra aquele que já existia e que de um modo assombroso e voluntário se desfez de algumas prerrogativas de super-homem celestial para inserir-se num mundo conturbado e revolucioná-lo através da Salvação prometida por Deus através dos seus profetas em séculos anteriores, o Messias. Não sei se para Ele foi fácil ser tratado como um infante, passar por todo o processo de uma criança em gestação no ventre e pós ventre, abrir os olhos, olhar cara a cara a um ser criado pelas suas próprias mãos e pronunciar a mais expressiva e sublime palavra que toda mulher espera ouvir de um filho: mama!
Oh, quão insondáveis e maravilhosos são os teus caminhos Senhor…Mãe, é uma das sete belezas da criação de Deus, e isso é assombroso aos nossos olhos. Obrigado a cada mãe pelo seu ministério terrenal e pelo seu dia.
