A Polícia Militar atendeu 41 ocorrências relacionadas aos crimes eleitorais, entre os dias 1º e 5 de outubro, período em que a instituição utilizou um reforço de mais de 4.500 policiais na operação ‘Voto Seguro’, realizada em parceria com as polícias Federal, Rodoviária Federal e o Tribunal Regional Eleitoral. O balanço foi divulgado na noite dessa segunda-feira (6).
A Polícia Militar monitorou toda operação nas 223 cidades do Estado, através dos Centros de Comando e Controle, instalados nas cidades de João Pessoa, Campina Grande e Patos.
A suspeita de compra e venda de votos foi a que mais originou chamados à PM, com 22 casos flagrados. As outras ocorrências registradas foram de alteração/falsificação de documentos com fins eleitorais, aliciamento de eleitores, transporte irregular de pessoas para votar, desordem e desobediência à Justiça Eleitoral – condutas em desacordo com a legislação eleitoral.
Além desses registros, que somam apenas as ações realizadas de forma isolada pela Polícia Militar após ser acionada, a corporação ainda apoiou as ações desencadeadas pela Polícia Federal e Justiça Eleitoral para coibir a compra de votos, principalmente na noite e madrugada dois últimos dias que antecederam as votações, sexta-feira (3) e sábado (4), onde resultaram na prisão de candidato a cargo eletivo e vários correligionários.
As últimas tropas da PM que trabalharam na segurança das eleições retornaram às cidades de origem na noite dessa segunda-feira (6), pois em algumas cidades o reforço permaneceu também no dia seguinte à votação.
Durante os próximos 15 dias a Polícia Militar fará ajustes para a operação “Voto Seguro II”, que reforçará a segurança também no segundo turno das eleições para governador e presidente, na Paraíba.
Polícia Civil – Durante o domingo (5), dia da eleição, a Polícia Civil registrou 50 procedimentos de crimes comuns e também crimes eleitorais em todo Estado.
Efetivo total – Para garantir a segurança nas Eleições 2014, a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social disponibilizou um efetivo de 6.300 agentes de segurança pública, entre policiais militares, civis e bombeiros. A intenção foi preservar a ordem pública, realizar defesa do patrimônio público e privado, resguardar os locais de votação e garantir segurança na apuração dos votos.
Redação