O Ministério Público da Paraíba realizou, na tarde desta quinta-feira (9), uma reunião, presidida pelo procurador-geral de Justiça, Bertrand de Araújo Asfora, com representantes da Companhia de Águas e Esgoto da Paraíba (Cagepa), da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e da Prefeitura de Monteiro para discutir uma solução para a questão do esgotamento sanitário no município.
Na última terça-feira (7), uma comitiva vistoriou as obras complementares da transposição do rio São Francisco e foi constatada que algumas ligações clandestinas continuam despejando esgoto no canal pluvial do município.
Na reunião, o procurador de Justiça Francisco Sagres expôs os detalhes da vistoria realizada nos açudes de Poções e Camalaú e na obra de esgotamento de Monteiro, destacando o problema das ligações clandestinas.
Durante a reunião, os órgãos se comprometeram a resolver a questão. Ficou decidido que a Cagepa vai receber provisoriamente da Prefeitura de Monteiro as três estações elevatórias de esgoto e a estação de tratamento de esgoto, que já estão prontas. Também ficou estabelecido que a prefeitura vai ceder mão de obra e equipamentos à Cagepa para realização dos serviços que faltam para completar o esgotamento sanitário, de forma que o canal pluvial esteja pronto para receber as águas da transposição.
O procurador-geral destacou que a transposição do Rio São Francisco é uma obra da maior importância para o Brasil e que tudo deve estar preparado para receber ás águas do rio que, de acordo com o Ministério da Integração, devem chegar a Monteiro no dia 6 de março.
Participaram da reunião o procurador de Justiça José Roseno Neto e os promotores de Justiça de Monteiro, Diogo D’arolla Pedrosa Galvão e Bruno Leonardo Lins.
PB Agora com MPPB