Um levantamento do Ministério Público Estadual (MPPB), divulgado ontem (15), revelou que em João Pessoa, oito passarelas, dez pontes e 12 viadutos precisam de manutenção para que a infraestrutura desses espaços não fique comprometida, colocando em risco a vida de pedestres e condutores.
Para cobrar providências, o MPPB elaborou um relatório, em 2016, apontando as irregularidades e os locais e encaminhou o documento à Prefeitura da Capital. No entanto, nenhum serviço nesses equipamentos foram feitos.
Diante da falta de retorno da gestão municipal, o promotor do Meio Ambiente e Patrimônio Social da capital, João Geraldo Barbosa, ameaça entrar com uma ação civil pública para que os problemas denunciados no relatório sejam sanados.
De acordo com o promotor, a PMJP encaminhou ofício ao MPPB, mostrando as ações realizadas até o momento, documento que está em análise pela promotoria. Entre as passarelas citadas no relatório do MPPB, está a que liga o bairro do Cristo ao bairro de Água Fria, localizada na BR-230.
O equipamento apresenta oxidação em trechos, piso com desgastes e acessos danificados. O mesmo cenário foi encontrado em passarelas no João Agripino, Boa Esperança, Mata do Buraquinho e Costa e Silva, entre outros. Entre as pontes, o relatório denuncia problemas de oxidação e ineficiência de escoamento no equipamento do Rio Jaguaribe, localizada na Avenida Pedro I; Rio Jaguaribe, localizada no Castelo Branco I; e Rio Sanhauá, localizada na divisa entre João Pessoa e Bayeux.
Foram apontados irregularidades na infraestrutura do Túnel Damásio Franca e Túnel Miguel Couto, ambos no Centro de João Pessoa; na Rua Índio Piragibe, Varadouro; Viaduto Cristo Redentor, no Cristo; Viaduto Cidade Universitártia, que dá acesso aos bairros do Castelo Branco e Torre, na BR-230; entre outros.
Redação com MPPB