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Mãe de menino desaparecido, acredita que ele esteja vivo

A mãe de Guilherme, criança que desapareceu há oito dias na comunidade Taipa, no bairro Costa e Silva, em João Pessoa, faz buscas na região com ajuda dos vizinhos, na esperança de encontrar o filho. “A cada dia que passa a esperança desanima, porque ninguém diz nada, ninguém viu nada. Eu sinto que meu filho está vivo”, lamenta Valdenice Marinho, mãe de Guilherme.

A criança saiu para brincar com um vizinho, no final da manhã do dia 10 de fevereiro, mas não voltou para almoçar. “Eu arrumei a casa toda e depois pedi para meu filho chamar o irmão para comer, que o almoço estava pronto, daí uma menina falou que ele saiu de onde estava brincando. Eu entrei em desespero para procurar ele, porque ele nunca tinha saído daqui”, disse Valdenice.

Um dos locais que ainda nutrem esperança em Valdenice é uma mata que fica próxima da casa onde moram. As buscas da polícia, do Corpo de Bombeiros, familiares e amigos se concentram nesse espaço. A mata é bastante fechada, de difícil acesso e é complicado se locomover lá dentro. “Eu queria que fizessem outra busca por aqui com cachorro farejador, pelo outro lado que tem mato”, declarou a mãe da criança.

O Corpo de Bombeiros já fez uma busca na mata e não encontrou a criança. O coronel Valério do 5º Batalhão da Polícia Militar informou que as investigações prosseguem mas não vai passar informações nesse momento.

A mãe de Guilherme lembra do caso de Fernanda Ellen, morta pelo vizinho quando voltava da escola, em 2013, no bairro Alto de Mateus, em João Pessoa. As buscas pelo paradeiro da menina só pararam quando o corpo foi encontrado no quintal da casa de um vizinho, três meses após o seu desaparecimento. “Pode ser que meu filho esteja enterrado por aí também, né?”, fala emocionada.

A equipe de plantão da Central de Polícia informou que não há novidades sobre o desaparecimento de Guilherme. A polícia investiga várias hipóteses do que pode ter acontecido. Não há comprovação de que foi um crime, mas essa possibilidade também não foi descartada. O pai do menino está preso e responde por tráfico de drogas. Qualquer informação que possa ajudar a família deve ser repassada através do Disk Denúncia 197 ou 190 da Polícia Militar.

Redação com G1

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