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Impostometro deve bater 2 trilhões nesta quinta-feira

 Quem passa pela Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa, pode observar na fachada da Faculdade Maurício de Nassau o placar do Impostometro. Nele, a marca de mais de 1,9 trilhões de arrecadação que bateu recorde no último dia 14, se comparado com o ano anterior em que esse número aconteceu apenas dois dias depois. A marca de 2 trilhões deve ser batida ainda hoje (29), um dia antes do que aconteceu no ano passado.

Segundo o professor do curso de Ciências Contábeis, Wellington Barbosa, um dos fatores que contribuiu para o recorde de arrecadação foi o Regime Especial de Regularização Tributária, conhecida como Lei da Repatriação. “A mudança aconteceu de abril a outubro deste ano, com intuito de incentivar a regularização de recursos do exterior não declarados. O contribuinte que aderiu pagou 15% de Imposto de Renda e 15% de multa, totalizando 30% do valor regularizado. O problema do Brasil não é falta de dinheiro, é incompetência na gestão e corrupção”, declarou Wellington.

Os valores que são arrecadados são divididos em tributações sobre a renda, consumo e patrimônio, porém, segundo Wellington Barbosa, o que mais pesa para os brasileiros é a tributação sobre o consumo, principalmente para o assalariado. “Segundo estudos, a distribuição dos tributos se mostra injusta, sendo 59,63% para a esfera Federal, 29,3% para os estados e apenas 11,07% para os municípios, que são responsáveis pelas necessidades básicas da população”, informou.

Além de ser um dos países com maior taxa de impostos, o brasileiro ainda precisa conviver com a realidade de não ver esse valor arrecadado para o bem comum. “Parte do dinheiro some com a corrupção e parte é gasto de forma ineficiente, isto é, não são aplicados de maneira correta em serviços públicos como: educação, saúde, segurança e transporte, e faz com que a população tenha que gastar com serviços de forma particular”, finalizou Wellington Barbosa.

 

PB Agora com Assessoria

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