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Governo repassa recursos para casas de apoio a pessoas com HIV/Aids

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por intermédio da Gerência Operacional das IST/HIV/Aids, selecionou, por meio de edital, duas casas de apoio a pessoas que vivem e/ou convivem com HIV/Aids para repasse financeiro de recursos. Em João Pessoa, foi selecionada a Casa de Apoio João Paulo II e, em Campina Grande, a Casa de Apoio Célia Brechó. A ação visa fortalecer a assistência e melhorar a condição de vida dessas pessoas.

 

“O Estado já repassava recursos para estas casas de apoio, mas é o primeiro ano do edital de seleção. As casas recebem pessoas que fazem tratamento nos grandes centros e que, muitas vezes, não têm onde ficar. As pessoas que precisam estar dias fora de suas casas, passando por várias especialidades nos serviços de referência, vão poder agendar e se instalar nas casas de apoio, independente da data ou horário”, informou a gerente estadual de IST/Aids e Hepatites Virais, Ivoneide Lucena.

 

O edital, divulgado no mês de maio, foi desenvolvido para formalizar o repasse de recursos financeiros – cada casa receberá R$ 110 mil por ano. De acordo com Ivoneide Lucena, o recurso do Governo do Estado é primordial para que as casas permaneçam abertas para receber a população.

 

“As pessoas que vivem e/ou convivem com HIV/Aids têm acesso à hospedagem completa, alimentação, cursos e atividades em grupo para que possam fazer o tratamento sem nenhum custo. Cada vez mais a gente luta para fortalecer esse cuidado, para que as pessoas tenham a oportunidade de seguir com o tratamento com qualidade de vida”, pontuou Ivoneide.

 

HIV/Aids – A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é ocasionada pelos desdobramentos do contágio com o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Entretanto, as siglas não significam a mesma coisa no corpo de um ser humano.

 

A Aids não é causada espontaneamente, mas a partir da infecção imunológica com o vírus HIV. Ou seja, uma pessoa que portar a doença terá que ter, necessariamente, o HIV no seu corpo. Entretanto, quem é HIV positivo não desenvolve, necessariamente, Aids. Isso porque o vírus passa por um processo longo de incubação antes do surgimento dos sintomas da doença, da infecção das células e do sistema nervoso. 

 

Mesmo que o indivíduo não apresente os sintomas, é preciso ter cuidado porque o vírus pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas, seringas contaminadas e de mãe para filho, na gravidez ou amamentação, quando não tomadas as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

 

 

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